Com o chumbo do Orçamento do Estado para 2022, a TAP e a CP ficam privadas das injeções previstas para o próximo ano.
A companhia aérea tinha previsto receber mil milhões de euros, quantia semelhante à recebida este ano, num montante total de dois mil milhões de euros.
Já a companhia ferroviária tinha previsto uma injeção de 1,8 mil milhões de euros, o que permitiria à empresa limpar 85% da sua dívida financeira. A CP conta atualmente com 2,1 mil milhões de dívida, com devendo 1,6 mil milhões de euros à Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), valendo 10% do total em dívida de empresas públicas ao Estado (16 mil milhões).
“Vamos ter que encontrar soluções”, disse hoje o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro em entrevista à “RTP”.
Tiago Antunes sublinhou que o executivo de António Costa aguarda pela “decisão de Bruxelas” sobre o plano de reestruturação que está pendente da avaliação da Comissão Europeia, que pode chegar durante o mês de novembro.
“São empresas muito importantes para o país. Vamos ter que estudar o caminho”, afirmou.
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