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TAP paga seis salários extra a pilotos. Indemnização vai custar 60 milhões

Ao abrigo do Regulamento do Recurso à Contratação Externa, a TAP é obrigada a pagar uma indemnização compensatória aos pilotos sempre que são ultrapassadas as linhas traçadas, nomeadamente em relação às horas de voo.
24 Maio 2024, 11h07

A TAP prepara-se para pagar seis salários-base extraordinários aos seus 1.200 pilotos a título de indemnização compensatório por recurso a voos externos. Avança o “Expresso” esta sexta-feira que a medida vai pesar 60 milhões de euros nas contas da empresa, colocando pressão nos resultados do segundo trimestre.

De acordo com o semanário, a indemnização será paga em maio e junho. O pagamento da compensação engloba os pilotos que estiveram ao serviço no ano passado, sendo que companhia aérea tem de pagar este valor após ultrapassar o limite de contratação externa de voos previsto no acordo de empresa do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil.

Ao abrigo do Regulamento do Recurso à Contratação Externa, a TAP é obrigada a pagar uma indemnização compensatória aos pilotos sempre que são ultrapassadas as linhas traçadas, nomeadamente em relação às horas de voo. Este mecanismo esteve suspenso durante a pandemia e regressou em 2023, estando incluído no novo acordo de empresa do sindicato.

A publicação evidencia que o custo da indemnização não é público e a TAP não o pretende divulgar (apesar de irem pesar nas contas). No entanto, tendo em conta que os 600 comandantes auferem de 10 mil euros mensais e os 600 copilotos recebem cerca de sete mil euros ao mês, o “Expresso” chegou aos 60 milhões.

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