Ao abrigo do Regulamento do Recurso à Contratação Externa, a TAP é obrigada a pagar uma indemnização compensatória aos pilotos sempre que são ultrapassadas as linhas traçadas, nomeadamente em relação às horas de voo. Este mecanismo esteve suspenso durante a pandemia e regressou em 2023, estando incluído no novo acordo de empresa do sindicato.
A publicação evidencia que o custo da indemnização não é público e a TAP não o pretende divulgar (apesar de irem pesar nas contas). No entanto, tendo em conta que os 600 comandantes auferem de 10 mil euros mensais e os 600 copilotos recebem cerca de sete mil euros ao mês, o “Expresso” chegou aos 60 milhões.