[weglot_switcher]

Tarifas: Bolsas de Xangai e Shenzhen sobem 1,16% e 2,25% apesar de aumento das taxas

O índice de referência da Bolsa de Valores Xangai subiu 36,83 pontos, para 3.223,64, enquanto o de Shenzhen registou uma subida de 214,75 pontos, para 9.754,6.
bolsa de Lisboa PSI
10 Abril 2025, 09h14

Os índices de referência das bolsas de Xangai e Shenzhen avançaram hoje 1,16% e 2,25%, respetivamente, apesar do agravamento da guerra comercial entre Pequim e Washington.

O índice de referência da Bolsa de Valores Xangai subiu 36,83 pontos, para 3.223,64, enquanto o de Shenzhen registou uma subida de 214,75 pontos, para 9.754,6.

Estes mercados mantiveram assim a tendência com que abriram a sessão, ao subirem 1,29% e 2,29%, respetivamente.

Na segunda-feira, Xangai e Shenzhen caíram 7,34% e 9,66%, respetivamente, na sequência da imposição de tarifas entre as duas maiores economias do mundo.

Desde esse dia, conseguiram recuperar parcialmente da queda, face ao apoio ao mercado anunciado pelos investidores estatais chineses e aos planos de recompra de ações empreendidos pelas grandes empresas cotadas chinesas, com o objetivo de estabilizar as bolsas.

O novo aumento das taxas de 34% para 84% sobre os produtos provenientes dos Estados Unidos que chegam à China entrou em vigor hoje ao meio-dia na hora local (05:00, em Lisboa).

O aumento surge em resposta à taxa adicional de 50% anunciada na terça-feira por Donald Trump, que elevou para 104% o total de taxas sobre produtos chineses que entram no mercado norte-americano.

Na sequência do anúncio de Pequim, na quarta-feira, Trump voltou a aumentar as tarifas sobre a China para 125% com efeito imediato, ao mesmo tempo que declarou uma trégua de 90 dias na aplicação da maioria das tarifas anunciadas em 02 de abril aos restantes países do mundo.

A China ainda não anunciou a sua reação a este novo aumento.

A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo escalou rapidamente, numa altura de grande volatilidade nos mercados e de crescentes apelos internacionais à contenção. A China tem insistido que não quer uma guerra comercial, mas não tem medo de a enfrentar “se necessário”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.