As tarifas decretadas pela administração Trump estão em modo de tréguas mas de acordo com os analistas, o mal está feito e dificilmente as consequências poderão ser revertidas.
Os economistas do Bank of America analisaram o fenómeno e consideram que, apesar da pausa de noventa dias estabelecida para negociações, o fenómeno desencadeado por Trump vai custar 1,5 do PIB norte-americano.
Só no que diz respeito ao impacto direto estimado relativamente às taxas alfandegárias e as represálias da China face aos anúncios de Trump, os economistas do Bank of America estima que o mesmo seja de 15%, “supondo uma elasticidade unitária sem impacto de divisas e sem repercussão nos preços.
A China anunciou esta sexta-feira uma nova retaliação ao aumento das tarifas alfandegárias por parte dos EUA e revelou que a entrada de produtos norte-americanos na segunda maior economia do mundo vai ser taxada a 125%. Estas tarifas, que passam assim de 84% para 125%, entram em vigor já este sábado.
A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo intensificou-se rapidamente, numa altura de grande volatilidade dos mercados. A China insiste que não quer uma guerra comercial, mas que “não tem medo de a enfrentar se necessário”.
Após a decisão de Donald Trump no sentido de colocar uma pausa na cobrança de tarifas a outros países, o presidente norte-americano fez questão de abrir uma exceção à China e ainda reforçou o tom desta guerra comercial colocando as tarifas a produtos chineses em 145%.
Pequim, com que decidiu focar a batalha comercial, poderá contar com tarifas de 145% para pagar a sua “falta de respeito”, de acordo com a apreciação de Donald Trump.
O Presidente chinês, Xi Jinping, apelou esta sexta-feira à União Europeia para que “se mantenha unida” face à guerra comercial lançada pelo líder norte-americano, Donald Trump, que está a agitar as praças financeiras em todo o mundo.
“China e UE devem assumir as suas responsabilidades internacionais, proteger conjuntamente a globalização económica e o ambiente comercial internacional e resistir conjuntamente a qualquer coerção unilateral”, afirmou Xi Jinping, em Pequim, durante uma reunião com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.
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