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Tarifas dos EUA estimulam eficiência das empresas, garante fundador da Val do Sol Cerâmicas

Na conferência do JE, “Rotas do Crescimento”, que decorreu em Leiria, José Eduardo Alves realçou que a empresa decidiu “travar um pouco o ímpeto de investimento, devido à parede negra que está à nossa frente, mas não deixámos de continuar a desenvolver produtos”.
19 Março 2025, 13h25

A possível implementação de tarifas por parte dos EUA às exportações europeias não assusta o CEO e fundador da Val do Sol Cerâmicas, José Eduardo Alves, que refere que “temos só de ser mais eficientes” e as empresas têm de se focar “no que é real”. Esta foi uma das reflexões que este responsável deixou na conferência “Rota do Crescimento” que decorreu esta quarta-feira em Leiria e que contou com a organização do JE.

O fundador da empresa que se foca em “fazer o que não é possível de fazer”, afirmou na conferência do Jornal Económico “Rotas do Crescimento”, em Leiria, que a empresa decidiu “travar um pouco o nosso ímpeto de investimento, devido à parede negra que está à nossa frente, mas não deixámos de continuar a desenvolver produtos”.

“Neste momento, tentamos fazer desenvolvimento, inovação, métodos não convencionais, e conseguimos ter um produto fora da caixa”, afirmou o CEO, que refere que todo o processo da empresa é “independente de outras multinacionais”.

A empresa tem uma forte implementação no mercado internacional, tendo angariado “clientes fiéis” e exportando para os mercados norte-americano e chinês. Perante a situação geopolítica e económica, o CEO referiu que a empresa decidiu “travar um pouco o nosso ímpeto de investimento, devido à parede negra que está à nossa frente, mas não deixamos de continuar a desenvolver produtos”.

Com algumas décadas de história a Val do Sol Cerâmicas dedica-se à produção de cerâmicas únicas, “fora da caixa”, produzindo cerca de “oito a nove milhões de peças por ano”, chegando a um mercado “global de pessoas de classe média media alta”. Nas palavras do fundador e CEO, José Eduardo Alves, a empresa “não é convencional”.

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