A decisão súbita de Donald Trump sobre a imposição de 30% de tarifas está a ser digerida pelo Governo, que remeteu, para já, qualquer comentário para a Comissão Europeia — embora não exclua que o gabinete do primeiro-ministro faça uma declaração. “Calma”, é a palavra-chave, segundo fonte governamental. Estão em curso contactos com Bruxelas. “Não fazemos qualquer comentário”, diz a mesma fonte do Governo.
Armindo Monteiro, presidente da CIP, diz que “era expectável, as empresas têm de diversificar”. “Isto que está acontecer tem de ser articulado com a UE. Entre o nosso Governo e Bruxelas. Isto é claramente um embaraço, um problema, mas não podemos ser precipitados nas análises. A nossa negociação tem de ser ponderada e serena, memso daqui para a frente. Estamos num momento em que temos de agir pela diplomacia e não pela força. Sendo que isto era expectável, o que aconteceu ao Brasil já indicava o caminho, e pendo que faz parte da táctica de Donald Trump. As empresas devem continuar concentradas nas variáveis que controlam, designadamente continuar o trabalho de diversificação das suas exportações e valorização da oferta que têm. A política que faça o seu papel agora”, referiu Armindo Monteiro ao JE.
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