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Tarifas: Governo está a articular resposta com a Comissão Europeia

O Governo pede “calma” nas reações à tarifa de 30% exigida por Donald Trump e indica que a resposta tem de ser comum ao bloco. Entretanto, a CIP diz que a decisão “era espectável”.
Luís Montenegro
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, discursa durante a apresentação do programa da participação de Portugal na Expo 2025 Osaka, em Lisboa, 16 de janeiro de 2025. RODRIGO ANTUNES/LUSA
12 Julho 2025, 15h34

A decisão súbita de Donald Trump sobre a imposição de 30% de tarifas está a ser digerida pelo Governo, que remeteu, para já, qualquer comentário para a Comissão Europeia — embora não exclua que o gabinete do primeiro-ministro faça uma declaração. “Calma”, é a palavra-chave, segundo fonte governamental. Estão em curso contactos com Bruxelas. “Não fazemos qualquer comentário”, diz a mesma fonte do Governo.

Armindo Monteiro, presidente da CIP, diz que “era expectável, as empresas têm de diversificar”. “Isto que está acontecer tem de ser articulado com a UE. Entre o nosso Governo e Bruxelas. Isto é claramente um embaraço, um problema, mas não podemos ser precipitados nas análises. A nossa negociação tem de ser ponderada e serena, memso daqui para a frente. Estamos num momento em que temos de agir pela diplomacia e não pela força. Sendo que isto era expectável, o que aconteceu ao Brasil já indicava o caminho, e pendo que faz parte da táctica de Donald Trump. As empresas devem continuar concentradas nas variáveis que controlam, designadamente continuar o trabalho de diversificação das suas exportações e valorização da oferta que têm. A política que faça o seu papel agora”, referiu Armindo Monteiro ao JE.

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