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“Tarifas reguladas de eletricidade custam 350 milhões/ano. Não faz sentido”

O novo líder da associação que junta os comercializadores de energia deixa críticas ao mercado regulado, que “segue orientações políticas”, apontando para o seu peso nas tarifas. Defende também uma consulta pública para o novo modelo de financiamento da tarifa social. Sobre o disparo na dívida tarifária, diz que o valor de 2 mil milhões foi uma surpresa.
3 Novembro 2023, 10h14

A Associação de Comercializadores de Energia no Mercado Liberalizado (Acemel) junta 18 empresas comercializadoras de eletricidade e de gás natural, metade do total. São os independentes do mercado elétrico que é largamente dominado pela EDP, Endesa e Iberdrola. Em entrevista ao Jornal Económico, o seu novo presidente, João Nuno Serra, um engenheiro da área de energia com mais de duas décadas de experiência, fala sobre os temas do momento no sector, incluindo o mercado regulado, a dívida tarifária e a tarifa social.

No mercado regulado está previsto um aumento de 1,9% nas tarifas a partir de janeiro. Qual a vossa opinião?
A proposta de atualização de tarifas reguladas segue orientações políticas que não têm que ver com as orientações propriamente do mercado. Obviamente que a Entidade Reguladora do Serviço Energético (ERSE) diz que segue determinados critérios de visualização dos mercados futuros e do mercado diário. Mas a verdade é que sabemos que hoje a tarifa regulada serve para fazer política energética de preço. E já não devia acontecer num país que tem um mercado liberalizado e que tem também uma tarifa social. Porque não faz sentido termos ainda em Portugal um sexto dos clientes em mercado regulado…

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