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Task force admite hipótese de plano de vacinação perder 3,6 milhões de vacinas da Johnson & Johnson

O coordenador da Task Force justificou que “no terceiro trimestre face às restrições que ainda existem sobre um conjunto de vacinas, sobre a vacina da Johnson & Johnson podemos ter um problema de perdermos para o plano nacional cerca de 3,6 milhões de vacinas”.
Lusa
28 Maio 2021, 12h36

O coordenador da Task Force, o vice-almirante Henrique de Gouveia e Melo, apontou, esta sexta-feira, que existe a possibilidade do plano de vacinação contra a Covid-19 perder 3,6 milhões de vacinas da Johnson & Johnson.

As declarações foram proferidas depois da apresentação dos especialistas do Infarmed sobre ponto de situação da pandemia em Portugal. Durante a sua intervenção, o coordenador da Task Force mencionou que “no terceiro trimestre face às restrições que ainda existem sobre um conjunto de vacinas, sobre a vacina da Johnson & Johnson podemos ter um problema de perdermos para o plano nacional cerca de 3,6 milhões de vacinas”.

Relativamente à chegada de vacinas, o vice-almirante Henrique de Gouveia e Melo apontou que “no segundo trimestre há um conjunto de vacinas que vão chegar quase no fim do segundo trimestre que só poderão ser utilizadas já no terceiro trimestre”. “Esse conjunto de vacinas é um conjunto considerável, são cerca de 1,5 milhão de vacinas”, completou.

O representante da Task Force explicou que os ritmos de vacinação têm sido “médios” e por norma são mais elevados no fim dos trimestres quando as empresas entregam o maior volume de vacinas.

Sobre o número de vacinas administradas, Henrique de Gouveia e Melo sublinhou que neste “momento, em Portugal Continental, a vacinação já foram dadas 5,2 milhões de inoculações, 3,5 milhões de primeiras doses e 1,8 milhões de segundas doses com esta composição das vacinas da Pfizer, AstraZeneca, Moderna e Johnson & Johnson, com grande contributo para as duas primeiras vacinas, a da Pfizer e a da AstraZeneca”.

Quanto aos grupos etários, o coordenador da Task Force espera que até ao “final desta semana conseguimos atingir mais de 85% de pessoas vacinadas na faixa dos 60 aos 69 anos e cerca de 40% nas pessoas dos 50 aos 59 anos”.

“Significa uma elevada proteção em termos do que foram as faixas que contribuíram estatisticamente para os internamentos e os óbitos do último ano desde que estamos nesta crise pandémica”,  frisou o vice-almirante Henrique de Gouveia e Melo.

 

 

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