‘Task force’ apela à vacinação a todos os migrantes “independentemente da sua situação de regularização em Portugal”

Numa altura em que Portugal se aproxima da percentagem limite de população vacinada contra a Covid-19, estando previsto que se atinja a meta dos 85% com a primeira toma ainda esta semana, a task force para o plano de vacinação contra o vírus apelou que também os migrantes que não foram vacinados que aderissem à causa, “independentemente da sua situação de regularização em Portugal”.

Num comunicado divulgado esta segunda-feira, o grupo coordenado pelo vice almirante Henrique Gouveia e Melo explica que o apelo abrange todos os migrantes que ainda não tenham sido vacinados. Para tal, será necessária apenas a apresentação de “um documento válido que os permita identificar”.

Este apelo surge numa altura em que a modalidade “Casa Aberta” deixou de ter restrições às faixas etárias ou ao local de residência.

Na nota enviada esta sexta-feira, 3 de setembro, o grupo chama todos os portugueses com idades superior ou igual a 12 anos “a juntarem-se ao processo de vacinação para protecção própria, das suas famílias e da comunidade, aproveitando as estruturas de vacinação ainda em funcionamento”.

“Todos os centros de vacinação estão na modalidade de ‘Casa Aberta’, sem restrições às faixas etárias, nem ao local de residência dos utentes”, relembra no comunicado.

Apela ainda para as famílias que tenham “um acamado, ou um familiar num lar, sem ainda ter sido vacinado”, a que contactem a task force ​através do e-mail tf.comunicacao@emgfa.pt para ser organizada a respectiva imunização.

“Dirija-se a um centro e vacine-se, as vacinas contra a Covid-19 são seguras e eficazes. Só juntos e com sentido de responsabilidade individual e comunitário será possível vencer este vírus”, apela a task force.