“Venci a minha primeira eleição sem o seu apoio, bati oito homens numa primária, e nunca lhe devi nada, mas lutei por ele, pelas políticas e pelo movimento America First. Ele chamou-me traidora por ter apoiado estas mulheres e por ter recusado tirar o meu nome da petição para a libertação dos ficheiros”, afirmou, citada pela “ABC”.
“Vou-vos dizer o que é um traidor. É um americano que serve países estrangeiros e a si próprio”, afirmou, em referência ao apoio dado por Trump a Israel, com Green a ser uma grande crítica do “genocídio” em Gaza, como chamou em julho à intervenção militar do Governo de Netanyahu na Palestina. A congressista republicana também é uma feroz crítica do lobby AIPAC, que promove os interesses de Israel junto do Congresso dos EUA. “Um patriota serve os Estados Unidos da América e as americanas como as mulheres atrás de mim agora”, acrescentou.
Várias notícias têm dado conta da relação de amizade entre Trump e Epstein com muitos a questionarem se Trump sabia ou se esteve envolvido nas atividades ilegais e moralmente decadentes de Epstein. Há muitos vídeos e há muitas fotografias dos dois homens em eventos sociais ao longo dos anos, em amena cavaqueira.
A base de apoio ao presidente – o movimento informal MAGA (Make America Great Again) – tem pressionado pela divulgação dos ficheiros, isto depois de Trump ter fomentado teorias de conspiração durante anos sobre os ficheiros Epstein, envolvendo Bill Clinton, o ex-presidente democrata.
Em 2010, Jeffrey Epstein declarou, sob juramento, a um advogado de uma vítima sua menor de idade, que tinha socializado com Donald Trump e invocou a 5a, 6a e 14a emendas (que protegem da auto-incriminação e garantem direitos judiciais a um acusado, como apoio jurídico e um julgamento rápido) para não responder se tinha socializado com Trump na presença de raparigas com menos de 18 anos, revelou o “Daily Wire” em 2016.
Donald Trump foi acusado em julho de realizar manobras de diversão, segundo os seus críticos, tentando desviar atenções do caso, mas sem grande sucesso, entre acusar Barack Obama de traição, divulgar relatórios do FBI sobre Martin Luther King, atacar publicamente a juíza que tem o caso de Harvard vs Trump, publicar vídeos aleatórios, ou tentar impedir que uma equipa de futebol americano construa um estádio porque quer que os Washington Commanders voltem a ter um nome que é considerado uma ofensa racial aos nativos americanos (redskins).
“Trump tem um medo de morte dos ficheiros Epstein”, disse na altura o ex-congressista republicano Joe Walsh citado pela “ABC”.
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