Taxa de desemprego baixa para 6,4% em fevereiro

A taxa de desemprego situou-se nos 6,4% em fevereiro, 0,1 pontos percentuais (p.p.) abaixo da do mesmo mês de 2024, segundo dados provisórios divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em fevereiro, a taxa de desemprego foi estimada em 6,4%, valor superior ao de janeiro (0,1 p.p.), mas inferior ao de novembro (0,2 p.p.) e de fevereiro de 2024 (0,1 p.p.), indica o INE.

Já a taxa de subutilização do trabalho situou-se em 10,9%, um aumento face ao mês anterior (0,1 p.p.), tendo diminuído em relação a três meses antes (0,1 p.p.) e ao mesmo mês de 2024 (0,4 p.p.).

O INE indica ainda que, em fevereiro, a taxa de desemprego de mulheres (6,7%) superou a de homens (6,2%) em 0,5 p.p., enquanto a taxa de desemprego de jovens, estimada em 20,9%, foi a mais alta desde novembro de 2024 (21,0%).

A população ativa atingiu os 5,510 milhões de pessoas, o que representa um máximo desde fevereiro de 1998, destaca o gabinete de estatística.

No mesmo sentido, a população empregada (5,163 milhões) aumentou em relação ao mês anterior (2,1 mil, correspondendo a uma taxa de variação quase nula), a três meses antes (52,9 mil ou 1%) e ao mês homólogo (111,3 mil ou 2,2%), atingindo o valor mais elevado desde o início da série em fevereiro de 1998.

A população desempregada fixou-se em 354.200, um acréscimo em relação ao mês anterior (4,8 mil ou 1,4%) e ao mesmo mês de 2024 (4,4 mil ou 1,3%), tendo diminuído por comparação com três meses antes (5,5 mil ou 1,5%).

Já a população inativa manteve-se praticamente inalterada em relação ao mês anterior e a três meses antes, nos 2,483 milhões, mas diminuiu m relação ao mês homólogo (10,5 mil ou 0,4%).

O INE revê ainda em alta a taxa de desemprego definitiva relativa ao mês de janeiro, de 6,2%, conforme tinha estimado no início do mês, para 6,3%.

Aquele valor foi inferior ao de dezembro de 2024 em 0,1 pontos percentuais (p.p.), ao de outubro em 0,3 p.p. e ao de janeiro de 2024 em 0,1 p.p.

Já a taxa de subutilização do trabalho situou-se, em janeiro, em 10,8%, o mesmo valor do mês anterior, tendo diminuído em relação a três meses antes (0,2 p.p.) e ao período homólogo (0,6 p.p.).