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Taxa de desemprego na zona euro cai ligeiramente para os 7,3% em outubro

A nota estatística do Eurostat faz saber que Espanha, Grécia e Itália se mantêm como os Estados-membros com valores mais elevados no capítulo do desemprego, um fenómeno que continua a atingir desproporcionalmente as mulheres e os jovens.
2 Dezembro 2021, 10h18

A taxa de desemprego na zona euro foi de 7,3% em outubro, segundo os dados do Eurostat, que menciona ainda um valor de 6,7% para o conjunto dos países da UE. No mês passado, estes indicadores haviam sido de 7,4% e 6,7%, respetivamente.

Estes valores correspondem a 14.312 milhões de desempregados na UE, dos quais 12.045 correspondem à zona da moeda única. Comparando com o mês anterior, este número caiu ligeiramente, recuando 77.000 na UE e 64.000 na zona euro, sendo que as quedas são de 1.650 milhões no bloco europeu e de 1.564 milhões na zona euro.

No caso português, a taxa de desemprego estimada pelo gabinete europeu de estatística mantém-se inalterada relativamente ao mês anterior, quando se fixou nos 6,4%. Em outubro do ano passado, este indicador estava nos 7,6%.

A República Checa apresenta a mais baixa taxa de desemprego da UE, com apenas 2,6%, seguida de Alemanha e Polónia, com 3,3% e 3,4%, respetivamente. Do outro lado do ranking, Espanha lidera com 14,5% de desemprego, com a Grécia a seguir-se, com 12,9%. O ‘top-3’ fecha com Itália, onde este indicador se situa nos 9,4% em outubro deste ano.

Os principais afetados pela situação de desemprego no bloco europeu continuam a ser os jovens e as mulheres, como mostra esta nota estatística. A taxa de desemprego jovem na UE foi de 15,9% em outubro de 2021, um valor semelhante ao apurado para a zona euro e que supera largamente a média europeia para a população global. Enquanto isto, a taxa de desemprego nas mulheres foi de 7,0% na UE e de 7,8% na zona euro, o que compara com os 6,4% e 7,0%, respetivamente, registados para os homens.

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