A taxa de poupança das famílias no segundo trimestre de 2020 foi de 10,6% do rendimento bruto disponível, estima o Instituto Nacional de Estatística (INE), o que representa uma subida de 3,1 pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre anterior.
Esta variação é explicada pelo decréscimo acentuado das despesas de consumo das famílias, que compensou largamente a diminuição de 0,4% do rendimento bruto disponível. O INE explica ainda que esta quebra no rendimento disponível se prende com descidas de 1,1% e 0,6% no excedente bruto de exploração e nas remunerações, respetivamente.
Já a capacidade de financiamento dos particulares cresceu 2,2 p.p., ficando-se em 4% do PIB. Tal resultado reflete a forte redução da despesa de consumo final, que variou -3,7% no ano acabado no segundo trimestre de 2020.
O rendimento disponível bruto ajustado per capita caiu 0,3% em relação ao trimestre anterior, fixando-se nos 16,3 mil euros. Esta descida foi, ainda assim, inferior à verificada no PIB nominal per capita, que caiu 3,3% no segundo trimestre de 2020.
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