Os desenvolvimentos tecnológicos são um dos desafios atuais do setor segurador, segundo reconheceram os principais players do mercado, no Fórum Seguros, que decorre esta quinta-feira, em Lisboa. Apesar de verem as oportunidades, não esquecem nos fundamentos do negócio.
“A tecnologia traz muito mais oportunidades que riscos. Somos muito otimistas sobre o futuro do setor”, afirmou o CEO da Tranquilidade, Jan de Pooter, num painel sobre “Os desafios do setor segurador em Portugal”, no fórum organizado pelo Jornal Económico, em parceria com a PwC.
Pooter considera que o negócio segurador vai continuar a crescer, apesar dos desafios de rentabilidade que continua a ser necessário superar. “Os seguradores têm responsabilidade de criar mais mercado”, disse, acrescentando que a Tranquilidade está a investir nas novas tecnologias para fomentar o negócio.
“Estamos aberto a parcerias e as insurtech incluem-se neste grupo. O desafio é a escala e a dimensão porque para implementar inovações tecnológicas é preciso que haja escala”, explicou.
O CEO do grupo Ageas Portugal, Steven Braekeveldt, não discorda no otimismo em relação às potencialidades das tecnologias para fomentar o negócio segurador. Mas faz um alerta: ainda há muito a fazer na base do setor que é necessário resolver antes de se focar outras questões, como a inovação.
“Há muito que tem de ser feito nos fundamentais dos seguradores. Estamos à beira de uma revolução, mas ainda estamos muito no início”, afirmou Braekeveldt, explicando que todas as indústrias se encontram nesta fase inicial de transformação digital. “Vejo tanta coisa a acontecer na inovação e o digital é bom, mas não nos podemos esquecer que os seguradores têm grandes responsabilidades”, acrescentou.
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