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Teletrabalho. Portugal ficou acima da média europeia, mas longe da Finlândia

Houve mais mulheres do que homens na União Europeia em regime de teletrabalho em 2020. A Finlândia é o país com a maior percentagem de pessoas a trabalhar remotamente na UE.
17 Maio 2021, 11h18

A pandemia de Covid-19 aumentou a necessidade do trabalho remoto devido aos múltiplos confinamentos decretados um pouco por toda a Europa. Entre as pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos, a média da União Europeia (UE) situou-se nos 12,3% em 2020, com Portugal a registar uma média ligeiramente superior (13,9%), segundo os dados divulgados pelo Eurostat.

Em anos anteriores, a proporção de trabalhadores independentes que desempenham a sua função a partir de casa tem sido consistentemente maior do que a proporção de funcionários em teletrabalho. No entanto, a diferença tornou-se menor em 2020, já que a proporção de empregados que costumam trabalhar em casa aumentou de 3,2% em 2019 para 10,8%, enquanto a percentagem de trabalhadores independentes aumentou em menor medida, de 19,4% em 2019 para 22% em 2020.

Em relação às tendências sobre a idade e o sexo dos trabalhadores no que se refere ao trabalho em casa, em 2020, regista-se uma proporção maior de mulheres neste regime de trabalho (13,2%), face aos homens homens (11,5%). Em comparação com outras faixas etárias, os jovens eram menos propensos a trabalhar em casa em 2020, apenas 6,3% das pessoas com idade entre 15 e 24 anos trabalhavam remotamente, em comparação com os 13% daqueles com idade entre 25 e 49 anos e 12,4% de aqueles com idade entre 50 e 64 anos.

A Finlândia lidera a lista de estados-membros da UE no que diz respeito ao trabalho remoto, com 25,1% das pessoas empregadas a trabalhar a partir de casa em 2020. Em segundo lugar surge o Luxemburgo (23,1%) e em terceiro a Irlanda (21,5%). Portugal surge na 11ª posição, acima de média europeia, com 13,9% Em contraste, os países com as taxas mais baixas de trabalhadores remotos foram registadas na Bulgária (1,2%), Roménia (2,5%), Croácia (3,1%) e Hungria (3,6%).

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