Telles assessora empresa de doces tradicionais de Aveiro na sua reestruturação

A sociedade de advogados Telles prestou assessoria jurídica à Fabridoce – Doces Regionais no processo de reestruturação e reforço do seu capital social por um fundo da sociedade de capital de risco ActiveCap, no âmbito do programa Consolidar do Banco Português de Fomento (BPF).

O acompanhamento jurídico abrangeu “todo o processo que incluiu a realização de due diligence por parte do investidor e, em simultâneo, a assessoria na reestruturação da Fabridoce, a negociação do acordo de investimento e acordo parassocial, a definição e execução dos termos da reorganização societária, bem como todos os múltiplos aspetos jurídicos envolvidos na transação”, sublinha o escritório em comunicado.

Francisco Espregueira Mendes, managing partner e coordenador da equipa de Corporate, Transacional e Private Equity da Telles, e Abílio Rodrigues, sócio da área de Direito Fiscal, lideraram a equipa responsável pelo apoio jurídico prestado à empresa nacional de doces conventuais. Integraram a equipa, também, Nuno Marques, consultor da área de Corporate, Transacional e Private Equity, Maria Isabel Saunders e Flávia Sampaio, associadas da mesma área, Maria José Aires Pereira, associada do departamento de Fiscal, e Filipa Matias, associada de Administrativo e Contratação Pública.

Fundada em Aveiro, a Fabridoce fatura dez milhões de euros, contando com 130 trabalhadores. Estados Unidos, Espanha e França, entre outros países europeus, são os principais mercados para os quais exporta.

A ActiveCap – Capital Partners entrou no capital da Fabridoce através do fundo ActiveCap II – Portuguese Growth Fund – Fundo de Capital de Risco Fechado.

“Com o negócio selado a 14 de março, estão criadas as condições para a continuação da diversificação da sua oferta de produtos, recorrendo a novos métodos produtivos e receitas inovadoras que acompanham as atuais tendências de consumo. , lê-se numa nota publicada pela Fabridoce.

De acordo com a empresa, o plano de negócios para seis anos “prevê que em 2029 a exportação represente 50% das vendas, nomeadamente através do crescimento no mercado europeu, EUA e Canadá”.