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Pedro Calado: “Temos o objetivo de baixar ao máximo tudo aquilo que existir de receitas municipais”

Candidato da coligação PSD/CDS-PP considera que taxas e impostos têm de ser adaptados à realidade do Funchal e promete reforçar apoios à população ativa com menos rendimentos. “É preferível ter menos receitas, mas haver uma economia pujante”, diz o social-democrata.
10 Setembro 2021, 11h00

Os apoios sociais são uma das áreas fundamentais da candidatura de Pedro Calado (PSD/CDS-PP) à Câmara Municipal do Funchal. O ex-vice-presidente do governo regional considera que existe um peso muito grande de carga fiscal municipal, pelo que diz ser necessário reduzir essas receitas para incentivar os proprietários e o comércio local a criar emprego através do alívio das taxas e impostos que recaem sobre os seus negócios.

Quais foram os motivos que o levaram a avançar com esta candidatura?
A grande motivação foi o apelo que senti de muitas pessoas e de entidades, mas sobretudo da população, que fomos contactando ao longo do tempo. Sentimos que estavam tristes com a forma como a cidade do Funchal estava a evoluir, pela falta de investimento no concelho, pelos grandes problemas de mobilidade e de trânsito que existem, pela falta de limpeza, pelo aumento significativo de delinquentes nas ruas do Funchal, com pessoas alcoolizadas e drogadas, além de jardins com pouca manutenção. Temos sentido ao longo do tempo um desgaste muito significativo na cidade. Há atrasos muito grandes no urbanismo e no planeamento da cidade, bem como edifícios que estão velhos e decadentes, pois não há recuperação de imóveis, e sentiu-se um apelo da população para haver uma mudança. A segunda motivação foi o apelo por parte do PSD, e do seu líder, Miguel Albuquerque, que achou que eu reunia as condições necessárias, neste momento, para trazer o Funchal novamente para a dinâmica e para um movimento positivo e de crescimento económico que se pretendia, tal como de ajuda à população, que neste momento era necessário. Um dos nossos focos é fazer crescer a cidade e ajudar na criação de emprego, sobretudo para os mais jovens, fazendo um reforço e uma mudança de mentalidades no que toca aos apoios sociais. Vamos manter todos os existentes. As pessoas que não tenham condições para trabalhar, que não consigam por qualquer razão fazê-lo, manterão esses apoios sociais, mas queremos dar mais condições e mais apoios àqueles que comecem a trabalhar ou que estejam a trabalhar e que tenham rendimentos baixos. Essa é uma grande aposta nossa.

Quais serão os pilares e as áreas prioritárias da sua candidatura à Câmara do Funchal?
Esta dos apoios sociais é fundamental. Vamos manter os apoios sociais que existem, manter todas as ajudas sociais que existem. Vamos aumentar e reforçar os apoios sociais para aqueles que comecem a trabalhar, ou que estejam a trabalhar, e que tenham rendimentos mais baixos. As pessoas que começam a trabalhar e que eventualmente recebem o salário mínimo regional, ou têm um nível salarial na ordem dos 700 ou 800 euros, não podem ser prejudicados socialmente, e perder os apoios sociais por começaram a trabalhar. Esses têm de receber mais apoios. Temos de continuar a dar ajuda a essas pessoas no pagamento das creches das crianças, a dar apoio nos transportes públicos gratuitos e em parques de estacionamento para fazerem as suas compras e se deslocarem ao centro do Funchal, dinamizando o comércio local. E, temos que dar apoio na saúde, por exemplo.

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