Tudo começa na harmonia da natureza. A costa norueguesa, de águas frias e cristalinas, permite ao bacalhau crescer saudável, nomeadamente no que toca à alimentação, baseada em camarões, arenque e outros peixes. Depois há o saber da faina da pesca. Lá, este peixe é capturado e preparado segundo os mais exigentes padrões de qualidade e produção. Ficam asseguradas a gestão de recursos marinhos e a sustentabilidade da espécie.
Para ser da Noruega, tem de ser preparado de forma tradicional, chegando aos consumidores com o sabor e a textura que os portugueses exigem.
Este produto chega ao país de diversas formas: 1.500 toneladas chegam a Portugal em fresco, para serem tratadas pela indústria local; 26.000 toneladas são importadas em salga húmida (bacalhau verde) sendo que 17.000 mil têm origem na Noruega e 9.000 da Islândia e 30.000 toneladas chegam em produto finalizado, já salgado e seco.
O bacalhau salgado seco continua a ser a forma de apresentação com maior quota de mercado, no entanto, o bacalhau demolhado ultracongelado tem vindo a aumentar o seu peso nas vendas no mercado doméstico.
Seja qual for a opção, há garantias relevantes: o bacalhau está isento de quaisquer aditivos e fosfatos.
A indústria da pesca é muito importante para a economia norueguesa. Por isso, várias entidades e agentes do sector criaram uma entidade para promoção dos produtos do mar. Chama-se Conselho Norueguês da Pesca (NSC – Norwegian Seafood), subordinado ao Ministério da Pesca e Assuntos Costeiros e, responsável dos exportadores de peixe do país.
Não há nenhuma outra nação ligada à indústria do bacalhau que seja tão dependente dos consumidores portugueses. Uma relação antiga que se foi estreitando com base na confiança e nos saberes. Saber pescar, tratar, confeccionar e comer.
Afinal, não falamos de um ingrediente qualquer. O bacalhau é o rei da mesa portuguesa nascido no melhor berço norueguês.
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