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Tensão no Médio Oriente coloca praças europeias em queda

Na bolsa portuguesa, quinze empresas cotadas desvalorizam, duas valorizam e uma negoceia sem variação
3 Janeiro 2020, 08h49

O principal índice bolsista português (PSI-20) perde 0,36%, para 5.246,80 pontos, em linha com as principais congéneres europeias esta sexta-feira, 3 de janeiro. Na bolsa portuguesa, quinze empresas cotadas desvalorizam, duas valorizam e uma negoceia sem variação. Já entre as restantes praças europeias os títulos caem, refletindo a escalada de tensão entre Estados Unidos (EUA) e Irão.

Por ordem do presidente dos EUA, Donald Trump, uma operação militar norte-americana matou oito pessoas, incluindo o comandante da força de elite do Irão Al-Quds, Qassem Soleimani, e o número dois da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis. O Irão já avisou estar em curso uma “escalada extremamente perigosa” e garantiram uma “vingança terrível”. O ataque perpetrado por Washington foi uma resposta ao assalto à embaixada dos EUA em Bagdade.

Este episódio no Médio Oriente provocou um salto no preço do petróleo. Em Londres, o Brent avança mais de 3%, sendo o barril negociado acima dos 68,25 dólares, enquanto em Nova Iorque, o WTI soma mais de 2,80%, para que o barril supere a fasquia dos 62,9 dólares.

As bolsa europeias estão, por isso, condicionadas pelo clima de tensão entre EUA e Irão, e o PSI-20 não é exceção: as quedas das energéticas EDP, EDP Renováveis, REN, das papeleiras Altri, Semapa e Navigator e ainda dos CTT e BCP penalizam a praça portuguesa. A petrolífera portuguesa Galp Energia, contudo, avança 1,44%, para 15,19 euros.

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