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Terceira Guerra Mundial? China descarta cenário e apela à chegada de acordo de paz entre Kiev e Moscovo

De acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros, deve ser evitado o agravamento da escalada de tensões argumentando que as consequências vão afetar não só o  bloco europeu como também o resto do mundo.
26 Abril 2022, 21h00

O governo chinês descarta a possibilidade de o conflito armado na Ucrânia desencadear uma Terceira Guerra Mundial, frisando a necessidade e importância de o Kremlin e o governo ucraniano chegarem a um acordo diplomático.

Durante uma conferência de imprensa, esta terça-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros Wang Wenbin garantiu que ninguém, incluindo a China, “tem interesse numa Terceira Guerra Mundial”, afirmando ser “necessário promover e apoiar o processo das conversações de paz” entra Moscovo e Kiev.

De acordo com Wenbin, devem ser tido em conta os esforços para limitar a escalada do conflito armado na Ucrânia de forma a evitar o agravamento de possíveis consequências negativas que dali possam resultar e que possam afetar não só o  bloco europeu como também o resto do mundo.

“Esperamos que todas as partes envolvidas mostrem tranquilidade e evitem a escalada”, concluiu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A guerra na Ucrânia começou a 24 de fevereiro quando o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou uma operação militar especial. Desde que começou a guerra foram aplicados cinco pacotes de salões contra a Rússia, esperando uma sexta nos próximos dias. As Nações Unidas estimam que a guerra possa gerar 8,3 milhões de refugiados.

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