As pontes 25 de Abril e a Vasco da Gama, que permitem a travessia entre a margem sul do Tejo e Lisboa, estão saturadas e já se mostram insuficientes para a escoação do trânsito nas horas de ponta. Em 2009, durante a governação de José Sócrates, a construção de uma terceira ponte esteve em cima da mesa, mas acabou por ser descartada em setembro de 2010.
Mas a construção da terceira ponte sobre o Tejo volta a ganhar força. O Jornal de Negócios avança esta quinta-feira, 18 de julho, que o PS apresentou uma lista com mais de 100 projetos para o Programa Nacional de Investimento para 2030, onde surge a construção de uma terceira travessia entre a margem sul e Lisboa.
O Negócios avança que, em concordância com o PS, estão o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português, para a então construção de uma ponte que ligue Chelas ao Barreiro até 2030. Embora exijam diferentes valências, os parceiros do atual Governo apoiam a construção de algo que já deveria ter sido concluído.
O PCP apoia que a futura ponte deve ser rodo-ferroviária, à semelhança da antiga Ponte Salazar. Parecendo-se apoiar na diminuição do preço dos passes na área metropolitana de Lisboa, o BE pretende que a terceira travessia seja exclusivamente ferroviária. Ainda assim, o jornal avança que a proposta do PS não indica a tipologia da futura infraestrutura.
Em 2009, o então primeiro-ministro José Sócrates, lançou um concurso para a construção de uma ponte que seria unicamente ferroviária, fazendo a ligação entre Lisboa e Poceirão a alta velocidade. O concurso foi anulado, sendo que a decisão foi justificada com “a significativa e progressiva degradação da conjuntura económica e financeira de Portugal”, relembra o Jornal de Negócios.
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