[weglot_switcher]

Tesouro pode emitir até 4.250 milhões de euros de dívida de curto prazo até junho

O programa de financiamento do IGCP para o segundo trimestre do ano indica a realização de três leilões duplos de Bilhetes do Tesouro. No caso das Obrigações, as datas são divulgadas só três dias antes.
D.R.
5 Abril 2018, 11h42

O Tesouro poderá emitir até 4.250 milhões de euros em dívida de curto prazo, ao longo do segundo trimestre do ano, segundo o programa de financiamento da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP, publicado esta quinta-feira. Até junho, serão realizados três leilões duplos de Bilhetes do Tesouro.

O primeiro irá acontecer já no dia 18 de abril, com a reabertura das linhas de BT a três e 11 meses, para a emissão de 1.000 a 1.250 milhões de euros. A 16 de maio, o Tesouro irá procurar entre 1.500 e 1.750 milhões de euros em BT a seis e 12 meses. O último leilão do trimestre, com as mesmas maturidades que o primeiro, será a 20 de junho e tem um montante indicativo entre 1.000 e 1.250 milhões de euros.

“O IGCP acompanhará ativamente a evolução das condições de mercado, podendo introduzir ajustamentos às presentes linhas de atuação”, referiu a agência sobre o calendário de emissões de dívida de curto prazo.

Quanto às Obrigações do Tesouro (OT), as datas são apenas conhecidas três dias antes. “No próximo trimestre, o IGCP prevê emissões de OT através da combinação de sindicatos e leilões, sendo esperadas colocações de 1.000 a 1.250 milhões de euros por leilão”, acrescentou.

Como é hábito, o Tesouro irá anunciar datas e montantes indicativos dos leilões de OT na sexta-feira anterior, sendo que estes poderão acontecer à 2ª, 4ª ou 5ª quartas-feiras de cada mês. Estes terão a participação dos Operadores Especializados de Valores do Tesouro (OEVT) e Operadores de Mercado Primário (OMP).

Ao longo do ano, as necessidades de financiamento líquidas do Estado estão estimadas em 10,9 mil milhões de euros, contra 12,5 mil milhões em 2017.

A agência liderada por Cristina Casalinho vai manter a atual estratégia de financiamento baseada em emissões regulares de OT, prevendo levantar 15 mil milhões de euros através destes instrumentos, no acumulado do ano. Quanto aos BT, o IGCP prevê que o financiamento líquido resultante destas emissões tenha impacto nulo.

[Notícia atualizada às 11h50]

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.