Há vários anos que a rede social TikTok está a enfrentar pressão por parte dos Estados Unidos por ser uma empresa com sede na China. Com receio de espionagem, o ex-presidente Donald Trump chegou mesmo a cancelar a presença da rede chinesa no país, o que obrigou o TikTok a uma mudança significativa: alterar a sede corporativa para as Ilhas Caimão.
Esta é a primeira vez, desde 2020, que a ByteDance (dona da TikTok) publica a sua estrutura corporativa. Agora, a rede social faz parte do conjunto de empresas localizadas em paraísos fiscais, com o segundo objetivo de reduzir a sua carga de impostos.
Ora, a empresa chinesa é detida maioritariamente por investidores globais, que detém 60% das ações do TikTok, 20% por fundadores e 20% por trabalhadores.
Mas o TikTok não é o único negócio localizado nas Caimão. A empresa de origem chinesa tem um total de cinco subsidiárias no mesmo paraíso fiscal, nomeadamente BytePlus, Nuverse, Lark Technologies, Pico Immersive, à qual se junta o TikTok.
Apesar de ter sido banida dos Estados Unidos e de enfrentar um escrutínio cada vez maior, a rede social de vídeos curtos tem verificado um crescimento cada vez maior, tendo ultrapassado os três mil milhões de downloads.
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