As redes sociais ganham cada vez mais utilizadores, e tornam-se cada vez mais um local de partilha de diversas coisas. Durante as campanhas eleitorais já são vários os partidos que apelam ao voto utilizando esta via, exemplo disto é o Chega, que tem chegado ao eleitorado mais jovem a partir da rede social TikTok.
Por estar a desempenhar um papel nestas eleições a rede social chinesa aliou-se ao jornal Polígrafo para combater a desinformação eleitoral. “No TikTok, assumimos a responsabilidade de proteger a integridade da nossa plataforma – em especial no que diz respeito às eleições – com a maior seriedade”, revela a empresa em comunicado.
Com o intuito de combater a desinformação a rede social vai trabalhar com o Polígrafo, de forma a ser possível eliminar de forma consistente e precisa conteúdo falso sobre as eleições. “Por uma questão de precaução, enquanto o conteúdo está a ser verificado ou quando não pode ser comprovado através da verificação de factos, torna-se inelegível para recomendação nos feeds Para si”.
Desta forma a plataforma vai fazer os possíveis para ligar a sua comunidade a informações fidedignas, disponibilizando um guia de pesquisa onde os utilizadores podem encontrar informações corretas sobre os conteúdos eleitorais.
A rede social também vai aplicar as suas regras rigorosas contra a desinformação, a violência e o ódio, eliminando todas as informações erradas sobre processos cívicos e eleitorais, o que inclui “desinformação sobre como votar, como se registar para votar, os requisitos de elegibilidade dos candidatos, os processos de contagem de votos e certificação de eleições e o resultado final de uma eleição”.
“Além de tomar medidas contra a desinformação, procuramos promover a civilidade no TikTok, que é fundamental para uma comunidade. Removemos ameaças violentas, incitamento à violência, discurso e comportamento de ódio, promoção de ideologias de ódio e assédio – incluindo assédio contra trabalhadores eleitorais”, informa a rede social.
De acordo com o comunicado, o TikTok também vai limitar a promoção política paga, “não permitimos a promoção política paga, a publicidade política ou a angariação de fundos por parte de políticos e partidos políticos, incluindo anúncios pagos tradicionais e criadores que recebem compensação para apoiar ou opor-se a um candidato a um cargo”.
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