Aquela que é considerada a maior feira de arte contemporânea da Península Ibérica, a ARCOmadrid, chega à 44ª edição com grandes expectativas em termos de afluência, tendo em conta os números de 2023, ano em que recebeu mais de 95 mil visitantes.
No total, estão representadas 180 galerias de todo o mundo, sendo que, no programa geral, participam 14 galerias portuguesas: 3+1 Arte Contemporânea, Balcony, Bruno Múrias, Cristina Guerra Contemporary Art, Foco, Francisco Fino, Jahn und Jahn, Madragoa, Miguel Nabinho, Monitor, Pedro Cera e Vera Cortês, todas de Lisboa, e ainda a Kubikgallery e a Lehmann, do Porto. A galeria NO-NO, de Lisboa, está pelo segundo ano consecutivo na secção “Opening”, dedicada a novas galerias.
Na quinta-feira, será apresentado na ARCOmadrid o Museu de Arte Contemporânea Armando Martins (MACAM), que tem inauguração prevista para dia 22 de março, em Lisboa, instituição que inaugura este ano na feira madrilena um prémio com o qual selecionará uma obra para comprar e incluir na sua coleção permanente.
De referir ainda que a Embaixada de Portugal em Espanha reeditou o “Mapa de Artistas Portugueses em Galerias Espanholas”, que será apresentado e distribuído na ARCOmadrid junto de colecionadores e profissionais do setor.
Além da secção “Opening”, a 44.ª ARCOmadrid tem mais duas secções comissariadas: “Wametisé: ideias para um amazofuturismo” e “Perfis / Arte Latino-americana”.
A secção “Wametisé: ideias para um amazofuturismo” dá corpo ao “projeto central de 2025” da ARCOmadrid, o Amazonas, segundo a organização, e pretende refletir “sobre novos modos de criação que representam existências híbridas entre corpos humanos, vegetais, físicos e metafísicos”.
Estão representados 24 artistas nesta secção, entre os quais os brasileiros Frederico Filippi (galeria Athena, do Rio de Janeiro); Uyra Sodoma (Aura Galeria, São Paulo); Naine Terena e Coletivo Mahku (Carmo Johnsons Projects, São Paulo); Anna Bella Geiger (Danielian, São Paulo e Rio de Janeiro); Dhiani Pa’saro, Duhigó e Paulo Desana (Manaus Amazónia, Manaus); Gustavo Caboco e Daiara Tukano (Millan, São Paulo); e Claudia Andujar (Vermelho, São Paulo).
Olhando para a América Latina, a secção “Perfis / Arte Latino-americana” pretende “continuar a reforçar o vínculo histórico” entre a ARCOmadrid e a arte da América Latina, salienta a organização em comunicado. Nesta secção estão representadas 10 galerias, três delas brasileiras: A Gentil Caricoca, Cerrado Galeria e Martins&Montero.
A ARCOmadrid decorre naquela que é conhecida como a Semana da Arte de Madrid e coincide com a realização, na capital espanhola, de outras feiras e iniciativas ligadas, sobretudo, à arte contemporânea. Uma dessas iniciativas é a JustMAD – Feira de Arte Contemporânea, que decorre entre quinta-feira e domingo e reúne 40 galerias de 13 países, incluindo duas portuguesas (Castra Leuca, de Castelo Branco, e Gema Gallery, de Cascais).
Esta será a 16.ª edição da JustMAD, uma feira de arte contemporânea focada na arte emergente que já teve quatro edições em Lisboa (JustLX).
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