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Topo da agenda: o que não pode perder na economia e nos mercados esta semana

São várias as empresas nacionais que apresentam esta semana os resultados empresarias relativos a 2018. Ainda no plano nacional, destaque para a publicação das contas nacionais. A nível internacional as atenções dos investidores centram-se na divulgação do PIB norte-americano, na semana em que chegam ao fim as tréguas comerciais entre os EUA e a China.
  • Peter Nicholls/Reuters
24 Fevereiro 2019, 18h28

Resultados empresariais em Portugal 

A semana vai ser rica em resultados empresariais, depois da última semana ter ficado marcada pela apresentação de resultados dos CTT e do Millennium BCP. Na terça-feira, a Corticeira Amorim apresenta os resultados do quarto trimestre de 2018 e no dia seguinte é a vez da Jerónimo Martins e da EDP Renováveis. Na quinta-feira as atenções dos investidores centram-se na divulgação dos resultados da Pharol, da Impresa, da Nos e da Sonae Industria, enquanto na sexta-feira é a vez da Mota-Engil.

Crescimento da economia portuguesa em 2018

A economia portuguesa terá desacelerado para 2,1% o ano passado, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística, divulgada a semana passada. Esta quinta-feira, são divulgados os dados finais, com o organismo de estatística nacional a divulgar as contas nacionais trimestrais, do quarto trimestre do ano passado. Na análise divulgada, o INE informa ainda sobre o crescimento das exportações e importações, assim como o investimento.

A saúde da economia norte-americana

Depois do maior shutdown da história dos EUA, a análise sobre o impacto que terá tido na economia chega esta semana, com a divulgação na terça-feira, pelo Departamento do Comércio, dos dados sobre o PIB norte-americano no último trimestre de 2018. Segundo a Reuters, a estimativa para a expansão da economia norte-americana é de 2,4% no quarto trimestre do ano passado. Os investidores estarão ainda atentos ao discurso do presidente da reserva federal norte-americana, Jerome Powell, no Congresso, onde esperam pistas sobre o rumo da política monetária.

O fim das tréguas comerciais

A data para o fim das tréguas comerciais entre os Estados Unidos e a China chega esta sexta-feira, depois do presidente norte-americano, Donald Trump, e do presidente chinês Xi Jinping terem concordado com uma trégua de 90 dias, em dezembro. Os mercados têm reagido aos avanços e recuos nas negociações entre as duas potências mundiais, enquanto vingou a suspensão temporária do aumento de 10% a 25% nas taxas norte-americanas sobre produtos chineses. Segundo uma nota do Ifo, se os EUA aplicarem as taxas aduaneiras de 25% em todos os produtos chineses, a China poderá perder até 171,3 mil milhões de euros em exportações para o país americano, enquanto este último virá as suas exportações recuarem 51 mil milhões de euros caso o país asiático avance com as mesmas tarifas para os seus produtos.

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