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Topo da agenda: o que não pode perder na economia e nos mercados esta semana

Reunião do Banco Central Europeu marca a semana, numa altura em que os analistas esperam sinais sobre um aumento de liquidez. No plano nacional, destaque para a visita de Marcelo Rebelo de Sousa a Angola.
3 Março 2019, 18h30

Sinais sobre a economia chinesa

Esta terça-feira todos os caminhos vão dar a Pequim, onde se realiza a Assembleia Nacional Popular. Além das questões políticas, os analistas estão especialmente atentos a sinais sobre medida de estímulo ao crescimento económico chinês, numa altura em que as estimativas das principais organizações internacionais apontam para um menor crescimento do país liderado por Xi Jinping. As tréguas ou continuação da guerra comercial com os EUA deverá ser outro tema na agenda.

Marcelo Rebelo de Sousa em Angola

Esta terça-feira tem início a visita oficial do Presidente da República a Angola e que só termina sábado, no dia em que completa três anos da tomada de posse. A visita de Marcelo Rebelo de Sousa ocorre três meses depois de ter recebido o presidente de Angola, João Lourenço, em Lisboa. Em cima da mesa deverá estar o tema da regularização das dívidas a empresas portuguesas. O Chefe de Estado português estará acompanhado pelos ministros dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Luís Capoulas Santos, bem como pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, e por uma delegação parlamentar.

Al Gore no Porto para debater alteração climáticas

Entre terça e quinta-feira o Porto acolhe o “Climate Change Leadership”, que contará com a presença do Prémio Nobel da Paz em 200 e antigo vice-presidente dos EUA, Al Gore. Este ano a discussão tem como tema as soluções para a indústria do vinho. Além de Al Gore, entre os oradores destaque para Cristina Mariani-May, presidente e CEO da Banfi Vintners, Pau Roca, diretor-geral d OIV – International Organisation of Vine and Wine e Ester Asin, diretora-geral para a Europa da World Wide Fund for Nature, entre outros.

Reunião do BCE

O Banco Central Europeu (BCE) terminou o programa da compra de ativos em dezembro, mas com algumas nuvens sob o crescimento da economia da zona euro, as atas a última reunião assinalam que Frankfurt quer preparar mais liquidez e os mercados estão expectantes sobre uma nova ronda de TLTRO. “A maioria espera que o banco central pelo menos deixe escapar que os empréstimos bancários baratos estão iminentes; se não o fizer, poderá colocar as ações dos bancos europeus e os títulos do governo italiano na linha de fogo”, realça a Reuters. Ainda que não seja expectável alterações sobre o guidance sobre as taxas de juro, os analistas estarão atentos à divulgação das previsões económicas da zona euro, na reunião desta quarta-feira.

Crescimento económico na zona euro

Esta quinta-feira, o Eurostat publica os dados finais sobre a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 2018. Segundo a estimativa rápida do organismo de estatística europeu, o crescimento economia da zona euro abrandou para 1,8% em 2018, um desaceleramento de 0,5 pontos percentuais face a 2017, quando registou o maior crescimento da década. O PIB da zona euro cresceu em cadeia 0,2% no último trimestre, mantendo a tendência de desaceleração registada desde o primeiro trimestre. Em termos homólogos, no último trimestre do ano passado a economia da zona euro teve uma expansão de 1,2%.dr

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