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Topo da agenda: o que não pode perder na economia e nos mercados esta semana

Tem início a apresentação de contas referentes ao segundo trimestre das cotadas portuguesas. No plano internacional, destaque para a reunião do Banco Central Europeu, numa semana que ficará também marcada pelas eleições no Partido Conservador.
  • Benoit Tessier / Reuters
22 Julho 2019, 07h45

Arranca a época de resultados das cotadas portuguesas

As duas próximas semanas ficarão marcadas pela divulgação das contas das cotadas portuguesas, referentes ao segundo trimestre. Esta segunda-feira, as atenções dos investidores e analistas estão centradas na Nos, mas é quarta e quinta-feira que alguns dos pesos-pesados do PSI20 apresentam resultados. Na quarta-feira, a EDP Renováveis é a primeira das energéticas a publicar as suas contas, no dia em que também a Navigator e a Impresa o fazem. Na quinta-feira é a vez da EDP e da REN, assim como dos CTT e da Jerónimo Martins. Na sexta-feira, seguem-se a Semana, Pharol, Sonae Capital e Sonaecom.

FMI atualiza as projeções económicas

O Fundo Monetário Internacional (FMI) atualiza esta terça-feira as projeções económicas sobre a economia global. No “World Economic Outlook” (WEO) divulgado em abril, o FMI mostrou-se mais pessimista em relação ao crescimento económico mundial devido ao abrandamento registado no final do último ano, à guerra comercial entre os EUA e a China e à incerteza política em muitas economias, estimando que a economia global registasse um crescimento de 3,3% este ano.

Eleições no Partido Conservador 

O novo inquilino de 10th Downing Street é conhecido esta terça-feira, num momento em que aumenta a tensão entre os atuais ministros de Theresa May e o favorito a ocupar o posto de primeiro-ministro – Boris Johnson. O nome do próximo primeiro-ministro britânico será votado pelos cerca de 160 mil membros do Partido Conservador, numa corrida onde também entra o chefe da diplomacia britânica, Jeremy Hunt.

BCE pronto para novas medidas de estímulo?

O Banco Central Europeu volta a reunir esta quinta-feira, depois de na última reunião o Conselho de Governadores ter discutido uma descida das taxas de juro de depósitos e a possibilidade do regresso ao Quantitative Easing. O BCE tem mantido inalteradas as taxas de juro: a taxa de juro diretora continua nos 0%, com a taxa aplicável à facilidade de depósito a permanecer nos -0,40%, enquanto a taxa aplicável à facilidade permanente de cedência de liquidez fica em 0,25%. Mas o desacelerar do crescimento da economia europeia, já levou Mario Draghi a admitir que poderão ser necessárias novas medidas de estímulo para a zona euro e não descartou, em caso de necessidade, um novo corte na taxa de juros.

Estados Unidos divulgam o PIB do segundo semestre

Os Estados Unidos apresentam a estimativa rápida do crescimento da economia do segundo trimestre. Segundo os analistas da Allianz Global Investors, o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano deverá ter expandido 1,7% em termos homólogos, que compara com os 3,1% registados no primeiro-trimestre.

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