O país vizinho prepara-se para divulgar os dados respetivos ao desemprego no mês de julho que deverão representar uma ligeira inversão da tendência de queda registada nos meses anteriores.
Dos 10 países que já apresentaram números do PIB do segundo trimestre, Espanha teve a maior contração com um tombo em cadeia de 18,5%. Uma das consequências mais visíveis dessa recessão tem sido o desemprego, que registou aumentos de 302 mil em março e 283 mil em abril, antes de desacelerar para 26,6 mil e 5,1 mil em maio e junho, respetivamente. Em julho, segundo a estimativa da Trading Economics, a tendência deverá ter invertido, com uma redução de três mil pessoas desempregadas, mas tendo em conta o aumento de novos casos de Covid-19 no país, as previsões para agosto já são mais sombrias.
Produção industrial
O Eurostat vai avançar com os dados referentes aos preços da produção industrial em junho. A produção industrial começou a recuperar na União Europeia (UE) e na zona euro em maio, depois de dois meses de fortes quebras devido ao confinamento imposto pela Covid-19, mas apresentou ainda fortes quedas homólogas.
De acordo com dados divulgados pelo gabinete estatístico europeu, a produção industrial aumentou 12,4% na zona euro e 11,4% na UE, face a abril, após dois meses de quebras devido às medidas de confinamento que vigoraram devido à pandemia do coronavírus SARS-CoV-2. Já na comparação com o mesmo mês de 2019, a produção industrial apresentou um recuo de 20,9% na zona euro e 20,5% na UE.
Empresas
O período de divulgação de resultados vai continuar na Alemanha, Reino Unido e Estados Unidos. Esta terça-feira, a Bayer e a Hugo Boss apresentam os dados do segundo trimestre à semelhança da BP e da Diageo e da Walt Disney, Fox Corp e Western Union.
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