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Trabalhadores da Heineken nos Países Baixos fazem greve pela primeira vez em 25 anos

Funcionários das fábricas nas cidades de Den Bosch e Zoeterwoude vão avançar para a paralisação dos trabalhos na próxima sexta-feira, depois do sindicato não ter conseguido obter um aumento salarial de 1,5% em 2022 e de 2% para o próximo ano.
  • FILE PHOTO: Packs of Heineken beer are displayed for sale at a Carrefour hypermarket in Nice, France, April 6, 2016. REUTERS/Eric Gaillard/File Photo
12 Janeiro 2022, 17h02

Os trabalhadores da empresa de cervejas Heineken nos Países Baixos estão perto de fazer greve pela primeira vez em 25 anos depois da Federação Nacional dos Sindicatos do país (FNV, na sigla holandesa) não ter conseguido chegar a um acordo com a empresa para aumento salarial de 1,5% em 2022 e de 2% para o próximo ano, informa a “Bloomberg” esta quarta-feira, 12 de janeiro.

Desta forma, os funcionários das fábricas nas cidades de Den Bosch e Zoeterwoude vão avançar para a paralisação dos trabalhos na próxima sexta-feira, 14 de janeiro.

Niels Suijker, representante da FNV referiu em comunicado que o aumento salarial foi “muito pequeno” e continua abaixo do nível da inflação, considerando ser uma “vergonha” que a Heineken não tenha respondido aos apelos para um acordo de trabalho com a FNV que afeta 1.250 trabalhadores nas unidades de abastecimento da empresa.

Em sua defesa, a Heineken argumentou que paga cerca de 14% a mais do que outras empresas deste ramo, sendo que a sua oferta final inclui um aumento salarial coletivo de 3,5% nos próximos dois anos que poderá subir para cerca de 6,5%.

“Estes tempos são desafiantes e a Heineken está a ser extremamente atingida pela pandemia”, informou a empresa em comunicado.

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