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Trabalhadores da TAP têm agora até dia 24 de março para aderirem a medidas voluntárias (com áudio)

A companhia aérea decidiu alargar em 10 dias o prazo para os seus trabalhadores poderem aderir ao programa de medidas voluntárias como rescisões por mútuo acordo, licenças sem vencimento, trabalho a tempo parcial, pré-reformas ou reformas antecipadas.
Foto TAP
10 Março 2021, 08h42

A TAP vai dar mais 10 dias aos seus trabalhadores para aderirem a medidas voluntárias como rescisões por mútuo acordo, licenças sem vencimento, trabalho a tempo parcial, pré-reformas ou reformas antecipadas. A data final passa assim a ser o dia 24 de março. Até ao momento, 500 trabalhadores aderiram a estas medidas.

“Esta tarde tomámos a decisão de ampliar o prazo de fecho das medidas voluntárias, que era dia 14, damos mais 10 dias, porque sentimos que as pessoas precisavam de mais tempo”, disse o presidente da comissão executiva da TAP, Ramiro Sequeira, em entrevista à RTP3, na noite de terça-feira, 9 de março.

Questionado se a adesão a estas medidas vai permitir evitar despedimentos, o responsável respondeu que “é possível, depende do comportamento das medidas voluntarias e depois desta fase muito importante de tentar chegar a acordo com os trabalhadores que tenham de sair”.

Na entrevista, o responsável também afastou o cenário de liquidação da Groundforce, detida em 49,9% pela TAP, com a maioria a ser detida pela Pasogal, de Alfredo Casimiro, com 49,9%. “Neste momento, não estamos nesse cenário”.

No entanto, destacou que todas as empresas do sector da aviação a nível global estão sujeitas a todos os cenários. Nenhum cenário pode estar descartado para nenhum empresa no sector da aviação. Temos que ficar todos juntos para ultrapassar essa situação. Não e uma situação fácil e ninguém pode dizer que nada vai acontecer”.

Ramiro Sequeira, que lidera a TAP de forma interina, afirmou que a sua prioridade tem sido a entrega do plano de reestruturação da empresa em Bruxelas e, quando for aprovado pela Comissão Europeia, a sua implementação.

“A partir do momento em que assumi este posto, interinamente, focamos as nossas energias a 100% em fazer um plano, entregar um plano, tínhamos uma data limite para respeitar em Bruxelas, 10 de dezembro, focamo-nos nisso desde o primeiro momento, com a ajuda de todos foi o que conseguimos fazer, agora é uma fase importante: ainda falta a aprovação do plano, e depois a implementação”, afirmou em entrevista ao programa “Tudo é Economia”.

 

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