Os trabalhadores do McDonald estão a organizar a sua primeira greve no Reino Unido. Os trabalhadores exigem um salário mínimo de 10 libras por hora (perto de 11 euros), o fim da precariedade e o direito a poderem sindicalizar-se.
A greve de 24 horas começou à meia-noite em duas lojas da empresa, em Crayford, perto de Dartford e Cambridge. Os trabalhadores das empresas de Crayford e Cambridge, não estão oficialmente sindicalizados, mas estão a ser representados pelo BFAWU, União Aliada dos Padeiros e da Restauração, o maior sindicato independente do setor alimentar no Reino Unido.
Segundo cita o The Telegraph, o BFAWU disse que a equipa não teve outra alternativa a não ser avançar para “o passo histórico”, já que a administração não atendeu às chamadas para responder a questões como melhor segurança no trabalho e finalizar com os contratos polémicos.
“Apesar de todas as tentativas de mudar a abordagem do McDonald’s e ajudá-los [aos trabalhadores] a tornarem-se num empregador mais justo, nada foi feito da parte deles. Nada mudou. Promessas vazias foram feitas. No entanto, nada foi entregue “, disse Ian Hodson, líder nacional do BFAWU.
O McDonald’s emprega cerca de 85 mil empregadores no Reino Unido. Segundo o The Telegraph, a empresa diz que deu a aoportunidade de a equipa escolher contratos flexíveis ou fixos com o mínimo de horas garantidas, mas 86 por cento optou por manter contratos flexíveis.
A greve insere-se na campanha “Fast Food Rights”, semelhante à organizada pelos trabalhadores norte-americanos pela reinvindicação de um salário de 15 dólares por hora.
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