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Trabalhadores do Novobanco preocupados com possível fusão com BPI

O Público lembra esta quinta-feira o emagrecimento do Novobanco ao longo dos últimos anos, dando eco às preocupações dos trabalhadores face a uma hipotético novo aperto do cinto. Dois grupos avançaram até agora propostas de compra do quarto maior banco de Portugal: o francês BPCE e o espanhol CaixaBank.
12 Junho 2025, 09h39

O “Público” dá eco esta quinta-feira, 12 de junho, às apreensões dos trabalhadores do Novobanco sobre uma eventual fusão com o BPI, detido pelo CaixaBank. “Fusão com BPI preocupa sindicatos e trabalhadores do Novobanco”, titula o jornal em notícia de acesso pago.

O jornal lembra as “rescisões, despedimentos coletivos, processos em tribunal, colegas a sair para a concorrência ou para o desemprego”  quando em 2017 os norte-americanos compraram o banco, que nessa altura empregava 6000 trabalhadores, ainda assim menos dois mil do que os herdados do BES em 2014.

Em março passado, salienta o Público, “eram 4214 os empregados do banco”, referindo: “É com cautela e preocupação que os seus representantes e estruturas sindicais vão falando sobre o que vai acontecer nos próximos dias”.

O futuro do Novobanco será decido nos próximos dias entre as duas propostas que a Lone Star tem em cima da mesa: o grupo francês BPCE, detentor do centro de desenvolvimento tecnológico do Natixis no Porto, e o espanhol Caixabank, detentor do BPI.

A empresa americana de private equity Lone Star é detentora de 75% das ações do Novobanco, enquanto o governo português detém 25% através de entidades como o Fundo de Resolução que tem 13,54% e da Direção Geral do Tesouro e Finanças que tem 11,46%.

A JB Capital afirmou num relatório em março que estimava que o Novobanco poderia ser avaliado entre 5,5 mil milhões de euros e 7 mil milhões de euros.

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