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Trabalho temporário perde 16,7% de faturação em 2020

O sector, que exibe uma elevada concentração em Portugal, onde é dominado por multinacionais, tem sofrido bastante com a crise gerada pela SARS-CoV-2.
Brian Snyder/Reuters
22 Fevereiro 2021, 15h58

O sector do trabalho temporário registou em 2020 uma quebra de 16,7% na faturação, ficando-se apenas pelos 1,2 mil milhões de euros, conforme reporta a consultora Informa D&B.

Os resultados apurados pelo Observatório Sectorial da firma apontam para uma redução em relação aos 1,44 mil milhões faturados em 2019, ano em que culminou a redução de desempregados no sector, uma tendência que permitiu reduzir este indicador em cerca de 500 mil trabalhadores, mas que foi interrompida com o surgimento da Covid-19.

O estudo destaca ainda o elevado grau de concentração do mercado nacional, com as cinco principais empresas a deterem aproximadamente 35% da faturação. Este é igualmente uma área dominada por multinacionais em Portugal, sendo depois complementada por “alguns operadores nacionais de grande dimensão, geralmente ligados a grupos multisserviços com presença noutros setores de mão-de-obra intensiva”, como se pode ler na nota que acompanha a divulgação de resultados do estudo.

Estes dados são conhecidos no mesmo dia em que os números do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que o número de inscritos nos centros de emprego nacionais subiu 32% em relação a igual período de 2020. Este aumento foi, como indica a nota do INE que acompanha a publicação, transversal a todas as categorias de desempregados.

[notícia atualizada às 16h02]

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