O tráfego aéreo de passageiros na Europa avançou 4,3% no primeiro trimestre face ao período homólogo de 2024 e já está 3,2% acima dos níveis pré-pandemia, anunciou hoje a divisão europeia do Airports Council International (ACI Europe).
O tráfego aéreo de passageiros na Europa avançou 4,3% no primeiro trimestre face ao período homólogo de 2024 e já está 3,2% acima dos níveis pré-pandemia, anunciou hoje a divisão europeia do Airports Council International (ACI Europe).
“O tráfego de passageiros na Europa manteve uma dinâmica positiva durante o primeiro trimestre de 2025, embora o crescimento tenha abrandado em comparação com anos anteriores, indicando uma consolidação na recuperação do tráfego após a pandemia de covid-19”, refere o ACI Europe em comunicado.
O crescimento do volume de passageiros entre janeiro e março de 2025 foi impulsionado inteiramente pelo tráfego internacional (+5,7%), uma vez que o tráfego doméstico permaneceu estável em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em comparação com os níveis pré-pandemia (1.º trimestre de 2019), o tráfego internacional de passageiros avançou 8,9% no primeiro trimestre de 2025, enquanto o tráfego doméstico ainda se manteve 12,8% abaixo.
No primeiro trimestre, o tráfego mostrou sinais de abrandamento, com o crescimento homólogo de 6,9% em janeiro a abrandar para 3,4% em fevereiro e novamente para 3% em março, disse o ACI Europe, que sublinhou que a Páscoa decorreu em abril deste ano.
O diretor-geral do ACI Europe, Olivier Jankovec, observou que “a procura transatlântica está a enfraquecer” e espera que “a parte europeia dessa procura seja redirecionada para outros mercados”.
“Continuamos confiantes para a época de verão. A grande incógnita é o que vai acontecer a partir do próximo inverno, dada a incerteza macroeconómica sem precedentes que enfrentamos em resultado do ataque da administração Trump ao sistema de comércio multilateral global”, acrescentou, referindo-se à política comercial do Presidente dos EUA.
“Isto significa que, além da geopolítica e das atuais pressões sobre a oferta resultantes de atrasos na entrega e manutenção de aeronaves, bem como das restrições de capacidade nas infraestruturas e da concentração das companhias aéreas nos rendimentos e não na expansão da capacidade, poderemos assistir à concretização de pressões descendentes sobre a procura”, acrescentou.
Na União Europeia, onde o tráfego de passageiros registou um crescimento médio de 4,1% no primeiro trimestre, verificaram-se diferenças de desempenho entre os mercados nacionais.
Os maiores aumentos de tráfego foram registados pelos aeroportos da Eslováquia (+15,9%), Polónia (+15,4%), Hungria (+14,7%), Malta (+13,9%), Lituânia (+13%), Croácia (+9,6%), Roménia (+9,2%) e Grécia (+8,8%).
Em contrapartida, o tráfego de passageiros diminuiu na Islândia (-2,5%), na Suécia (-2,2%) e na Irlanda (-0,5%) e manteve-se fraco na Alemanha e na Áustria (ambos +1,1%), bem como na Suíça (+1,6%) e no Reino Unido (+1,7%).
Entre os outros principais mercados da UE, a Itália (+6,6%) liderou, seguida de Espanha (+4,5%) e de França (+4,2%).
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