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Tranquada Gomes: Assembleia Legislativa não deve ser “vulgarizada” por encenações mediáticas

Na sessão Solene do Dia do Concelho de Câmara de Lobos, o presidente da ALRAM lembrou que a Autonomia não pode servir para desresponsabilizar o Estado das obrigações para com as Regiões Autónomas e apelou à valorização dos órgãos de poder local, independentemente das diferentes ideologias.
4 Outubro 2018, 12h13

A afirmação da Autonomia não passa por protagonismos, nem pode ser vulgarizada por encenações que visem esse fim, afirmou, esta quinta-feira, Tranquada Gomes.

O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM) falava na sessão solene do Dia do Concelho de Câmara de Lobos, altura em que defendeu também que a Autonomia não pode servir para desresponsabilizar o Estado português das suas obrigações para com a Madeira.

O líder do Parlamento Regional evocou os custos do orçamento regional com a Saúde e a Educação, um esforço orçamental da ordem dos 700 milhões de euros por ano, e deixou claro que o financiamento em 50% do projeto para o novo hospital da Madeira faz parte das obrigações do Estado para com  a saúde dos seus cidadãos.

Tranquada Gomes pediu ainda a todas as instituições democráticas para que valorizem os órgãos de poder local, independentemente das diferenças ideológicas, lembrando que são esses valores que sustentam a Autonomia.

O município entregou 13 condecorações e uma a título póstumo ao médico António Castro.

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