O envelhecimento da população portuguesa é um problema sério e é fundamental encontrar soluções estruturais eficazes, transformando o problema numa oportunidade. O crescente envelhecimento da população, a par do aumento da esperança de vida, é uma realidade à escala mundial, resultante de vários fatores : a adoção de um estilo de vida mais saudável (alimentação, exercicio físico…), o acesso a cuidados de saúde mais sofisticados e eficazes, uma vida social e de entretenimento mais intensa e, sempre que possível, a oportunidade duma atividade profissional estimulante.
Sabemos que uma estrutura social saudável passa por uma distribuição etária equilibrada da população, com uma boa taxa de natalidade e mais população na chamada idade ativa para que a fração de seniores possa estar limitada. Mas não é isso que se passa em Portugal. Primeiro, há uma clara queda da natalidade autóctone – não obstante o bom registo de 1,45 nascimentos por mulher vs 1,46 de média europeia, está provado que isso não se deve aos casais autóctones mas sim à mais prolífica população emigrante.
Segundo, a emigração crescente de jovens qualificados, já superior a 100.000 por ano e que quando voltam já o fazem na meia idade – vêm muito bem preparados, mas a sua ausência espoleta um aumento relativo de seniores e o seu regresso vai aumentar a prazo a taxa de seniores na população.
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