A poucos passos da icónica pirâmide de Quéops, elevando-se sobre o Planalto de Gizé, avista-se outra criação humana, o Grande Museu Egípcio. Substituímos grande por “grandiosidade” por ser esta a expressão que melhor resume este edifício ultramoderno, que começou por ser o maior estaleiro de obras que o mundo alguma vez viu.
Das proporções – espraia-se por 50 hectares – ao número de trabalhadores diariamente envolvidos na sua construção, 5.000, passando pelo orçamento, mil milhões de euros, e pelo acervo exposto, que engloba 100.000 artefactos arqueológicos de valor inestimável, alguns dos quais nunca antes exibidos ao público, “grandiosidade”, insistimos, ajuda a vislumbrar o muito ansiado museu que irá celebrar a civilização egípcia e o seu legado.
E agora que se inicia a contagem decrescente para a inauguração oficial, as expectativas são elevadíssimas, após uma longa série de atrasos. Da Primavera Árabe à crise financeira (2008/11) e pandemia de Covid-19, o Grande Museu Egípcio muito enfrentou desde que foi sonhado por Farouk Hosni, ministro da Cultura do Egito durante mais de duas décadas (1987-2011).
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com