O Tribunal de Contas atribuiu o visto prévio favorável ao contrato da primeira empreitada do plano de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa, referente à construção do lote 1, para execução dos toscos entre o término da Estação do Rato e a a futura estação de Santos.
“O contrato referente à execução da empreitada de construção do Lote 1: Execução dos toscos entre o término da Estação Rato e a Estação Santos, no âmbito da Execução da Empreitada de Projeto e Construção dos Toscos, para a concretização do Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa – Prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré), recebeu visto prévio favorável por parte do Tribunal de Contas”, assegura um comunicado do Metro de Lisboa.
De acordo com este documento, “com esta decisão, o contrato assinado a 6 de maio com a Zagope – Construção e Engenharia, S.A., com o prazo global de execução de 960 dias, inicia a sua vigência”.
Isto quer dizer que, se tudo correr, a obra deverá conscluída em abril de 2023.
Esta empreitada foi adjudicada por um preço de 48,624 milhões de euros, a que irá acrescer o IVA à taxa legal em vigor.
A execução da empreitada de projeto e construção dos toscos, no âmbito da concretização do plano de expansão do Metropolitano de Lisboa – Prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré), mais conhecida como linha circular, é composta por este lote 1, e por um segundo lote de obras, para execução dos toscos entre a futura estação de Santos e o término da estação do Cais do Sodré, o qual foi “objeto de concurso público internacional, cujas propostas, já entregues, se encontram em análise e avaliação pelo júri do procedimento”.
“A expansão da rede do Metropolitano integra, ainda, o lote 3, relativo à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Av. Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para Nascente, cujo concurso se encontra em curso, estando a entrega das propostas prevista para 21 de agosto de 2020”, adianta o referido comunicado.
Segundo os responsáveis da empresa pública, “o plano de expansão do Metropolitano de Lisboa tem como objetivo contribuir para a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável”.
“O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, cofinanciado em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões de euros pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos”, conclui o comunicado.
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