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Trocas de acusações no debate presidencial não afetam Wall Street

No início da sessão, o S&P 500 sobe 0,53%, para 3,349.80 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,37%, para 11,126.53 pontos, e o industrial Dow Jones cresce 0,60%, para 27,617.02 pontos.
  • Reuters
30 Setembro 2020, 14h58

A Bolsa de Nova Iorque abriu a sessão desta quarta-feira em terreno positivo apesar das trocas de acusações entre Donald Trump e Joe Biden, no primeiro debate das eleições presidenciais norte-americanas. Os dois candidatos atacaram-se pessoalmente, trocando mesmo insultos durante o debate que partiram quase sempre por parte do atual líder da Casa Branca.

“Está a tornar-se mais provável que não tenhamos um vencedor inequívoco na noite da eleição e possamos ter algumas semanas de contestação”, aponta Masahiko Loo, gerente de portefólio da AllianceBernstein.

No início da sessão, o S&P 500 sobe 0,53%, para 3,349.80 pontos, o tecnológico Nasdaq valoriza 0,37%, para 11,126.53 pontos, e o industrial Dow Jones cresce 0,60%, para 27,617.02 pontos.

“Pela positiva destaque para a revelação de que as empresas norte-americanas geraram 749 mil empregos em setembro, um ritmo de criação mais forte que o antecipado pelos analistas (esperavam 649 mil), segundo os dados do ADP. As informações sobre o combate ao Covid-19 também estão a ser monitorizadas pelos investidores, com a Quest a anunciar hoje o lançamento de três testes combinados da Covid-19 para vírus respiratórios”, explica o analista de mercados do Millenium investment banking, Ramiro Loureiro.

No mercado tecnológico, a Apple, Alphabet, Amazon e Facebook, caíram quase 1% no pré-mercado, pressionadas por ações dos Estados Unidos contra a China e União Europeia. Também a Micron Technology desceu 4,3% depois da fabricante de chips informar que ainda não obteve as novas licenças necessárias para vender os seus chips de memória para a Huawei na China, o que levaria a um corte das suas vendas nos próximos dois trimestres.

Por seu turno, a Moderna subiu 3,8% depois dos investigadores indicarem que a sua vacina para combater a Covid-19 produziu anticorpos neutralizantes de vírus em adultos mais velhos em níveis semelhantes aos observados em adultos jovens num estudo de segurança inicial.

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