Foi esta sexta-feira revogada por Donald Trump uma norma constante da lei de cuidados de saúde do chamado Obamacare. Ao abrigo desta norma, os empregadores eram obrigados a providenciar seguros com cobertura para planeamento familiar de forma gratuita às suas empregadas.
A partir de agora, segundo a BBC, tanto os empregadores como as seguradoras podem optar por não o fazer, evocando as suas “crenças religiosas” ou “convicções morais”, cumprindo-se assim a promessa eleitoral de Trump. A cadeia noticiosa refere que 55 milhões de mulheres serão afetadas por esta nova regra, que não caiu bem junto dos ativistas, o mesmo não acontecendo com os cristãos conservadores.
Para Cecile Richards, presidente da Federação Americana de Planeamento Familiar, o número será mais elevado: “A administração Trump atingiu 62 milhões de mulheres”, afirmou em comunicado à Reuters, acrescentando: “É um ataque inaceitável a cuidados de saúde básicos em que a maioria das mulheres confia. Com esta regra, qualquer empregador pode decidir que as funcionárias não tenham um seguro de saúde que cubra a contraceção e o planeamento familiar”.
“Devemos ter espaço para as organizações viverem de acordo com as suas ideias religiosas sem enfrentarem discriminação”, disse fonte do Departamento de Saúde à BBC.
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