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Trump acaba com planeamento familiar gratuito

Donald Trump revogou o decreto de Obama que obrigava empregadores e companhias de seguros a fornecer cobertura gratuita para o planeamento familiar às mulheres, caso isso vá contra as suas “crenças religiosas” ou “convicções morais”.
6 Outubro 2017, 19h58

Foi esta sexta-feira revogada por Donald Trump uma norma constante da lei de cuidados de saúde do chamado Obamacare. Ao abrigo desta norma, os empregadores eram obrigados a providenciar seguros com cobertura para planeamento familiar de forma gratuita às suas empregadas.

A partir de agora, segundo a BBC, tanto os empregadores como as seguradoras podem optar por não o fazer, evocando as suas “crenças religiosas” ou “convicções morais”, cumprindo-se assim a promessa eleitoral de Trump. A cadeia noticiosa refere que 55 milhões de mulheres serão afetadas por esta nova regra, que não caiu bem junto dos ativistas, o mesmo não acontecendo com os cristãos conservadores.

Para Cecile Richards, presidente da Federação Americana de Planeamento Familiar, o número será mais elevado: “A administração Trump atingiu 62 milhões de mulheres”, afirmou em comunicado à Reuters, acrescentando: “É um ataque inaceitável a cuidados de saúde básicos em que a maioria das mulheres confia. Com esta regra, qualquer empregador pode decidir que as funcionárias não tenham um seguro de saúde que cubra a contraceção e o planeamento familiar”.

“Devemos ter espaço para as organizações viverem de acordo com as suas ideias religiosas sem enfrentarem discriminação”, disse fonte do Departamento de Saúde à BBC.

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