A Boeing continuará a trabalhar nos dois novos aviões Air Force One, mas estão tão atrasados que Trump poderá não chegar a voar neles durante o seu mandato. Depois de o governo dos EUA ter contactado a L3Harris para remodelar um Boeing 747, anteriormente utilizado pelo governo do Qatar, a família real deste país do Médio-Oriente decidiu agora fazer uma generosa oferta ao presidente norte-americano: um luxuoso Boeing 747-8, que é descrito como um “palácio com asas”, e vale 400 milhões de dólares (359 milhões de euros).
O atual avião privado de Trump, o “Trump Force One”, é um Boeing 757 mais antigo, construído em 1991. A cadeia ABC News disse no domingo que o anúncio deverá ser feito esta semana, no âmbito da viagem do presidente norte-americano à Arábia Saudita, ao Qatar e aos Emirados Árabes Unidos. O líder republicano, que deverá aceitar a aeronave, poderá continuar a usá-lo após deixar a presidência dos EUA.
Durante o seu primeiro mandato, Trump encomendou dois novos aviões presidenciais para substituir os atuais. A Boeing ganhou o contrato de 3,9 mil milhões de dólares e, a dada altura, previa-se que os aviões estivessem prontos no ano passado. Mas agora o projeto está bastante atrasado e muitos milhões de euros acima do orçamento, devido a problemas com fornecedores, engenharia e fabrico.
Em fevereiro deste ano, o presidente dos Estados Unidos visitou um avião da Boeing para verificar as novas funcionalidades tecnológicas e de hardware, revelou a Casa Branca. “O presidente Trump está a visitar um novo avião da Boeing para verificar o novo hardware/tecnologia”, afirmou na altura Steven Cheung, diretor de comunicação da Casa Branca. “Isto realça o fracasso do projeto em entregar um novo Air Force One a tempo, como prometido”, acrescentou.
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