O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai dar ao Pentágono seis meses para a total implementação da proibição do recrutamento de transexuais nas Forças Armadas do país.
A Casa Branca está a preparar diretrizes que enviará nos próximos dias ao Pentágono, abrindo assim o período de seis meses para a sua implementação, segundo a agência EFE.
Com as diretrizes em mãos, o chefe do Pentágono, James Mattis, vai ter de expulsar das Forças Armadas os militares transexuais, que não poderão ser enviados para zonas de guerra ou participar de missões de longa duração.
Trump anunciou, no fim de julho, a decisão de proibir que os transexuais sirvam nas Forças Armadas dos Estados Unidos, após ter consultado, segundo ele mesmo garantiu, “generais e especialistas militares”.
“As nossas Forças Armadas devem concentrar-se na vitória decisiva e avassaladora, e não podem ser prejudicadas com os enormes custos médicos e com a perturbação que implicariam os transexuais”, argumentou Trump numa mensagem na rede social Twitter.
Após o anúncio, um grupo de militares transexuais interpôs uma ação contra a decisão do presidente, num tribunal de Washington.
Em 2016, o número de transexuais nas Forças Armadas americanas oscilava entre 1.300 e 6.600, dentro de um universo de 1,3 milhões de integrantes do corpo militar, de acordo com estudo encomendado pelo Pentágono.
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