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Trump diz que aviões tornaram-se “demasiado complexos” e “pilotos já não são necessários”

Em tom de crítica e reagindo ao desastre do avião da Ethiopian Airlines, modelo Boeing 737 Max 8, o presidente dos EUA ironiza que os aviões modernos já não necessitam de pilotos, mas de “cientistas de computação do MIT”. E ressalva: “Não sei quanto a vocês, mas eu não quero Albert Einstein como meu piloto”.
12 Março 2019, 16h27

Na sequência do desastre de um avião da Ethiopian Airlines, modelo Boeing 737 Max 8, no domingo, provocando 157 vítimas mortais, o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, reagiu hoje através de uma publicação na rede social Twitter em que critica os aviões modernos que “estão a tornar-se demasiado complexos para voar”.

Dividida em dois tweets, a mensagem de Trump conjuga crítica e ironia ao dizer que “os pilotos já não são necessários, ao invés de cientistas de computação do MIT. Estou sempre a ver isso em muitos produtos. Sempre à procura de ir um passo desnecessário mais além, quando muitas vezes o antigo e simples é muito melhor”.

Trump alerta que “são necessárias decisões tomadas em um segundo e a complexidade gera perigo. Tudo isto por um grande custo, mas muito pouco ganho”.

E depois conclui: “Não sei quanto a vocês, mas eu não quero Albert Einstein como meu piloto. Eu quero grandes profissionais de voo que possam fácil e rapidamente assumir o controlo de um avião!”

Após o desastre de domingo, o segundo em cerca de seis meses envolvendo um Boeing 737 Max 8, vários países (China, Indonésia, Austrália, Singapura, etc.) e companhias aéreas (Ethiopian Airlines, Lion Air, Aeromexico, GOL, Aerolineas Argentinas, etc.) decidiram manter os aviões desse modelo em terra até serem apurados mais dados sobre o sucedido.

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