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Trump pondera Marco Rubio para novo chefe da diplomacia dos EUA

O republicano de Miami tem mantido uma posição agressiva em matéria de política externa, assumindo linhas duras em relação à China e ao Irão em particular e manifestando uma posição a favor do fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
Republican U.S. presidential candidate Donald Trump shows off the size of his hands as rivals Marco Rubio (L) and Ted Cruz (R) look on at the start of the U.S. Republican presidential candidates debate in Detroit, Michigan, March 3, 2016. REUTERS/Jim Young – RTS97MX
12 Novembro 2024, 08h22

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está a ponderar convidar o senador Marco Rubio para ser o novo chefe da diplomacia norte-americana, avançou o New York Times.

Ainda assim, citando três fontes próximas do republicano, que não identificou, o jornal disse na segunda-feira que Trump “ainda pode mudar de ideias à ultima hora”.

Rubio, de 53 anos, um influente político de origem cubana e vice-presidente da Comissão de Inteligência do Senado (câmara alta do parlamento dos Estados Unidos), chegou a ser apontado como possível vice-presidente de Trump, escolha que acabou por cair em J.D. Vance.

O republicano de Miami tem mantido uma posição agressiva em matéria de política externa, assumindo linhas duras em relação à China e ao Irão em particular e manifestando uma posição a favor do fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

De acordo com a imprensa norte-americana, Trump convidou, também na segunda-feira, o congressista republicano Mike Waltz para o cargo de conselheiro de segurança nacional, um cargo-chave na tomada de decisões em conflitos como a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

O empresário e antigo membro das forças especiais dos Estados Unidos foi um dos representantes mais visíveis de Trump durante a campanha de 2024, liderando a coligação Veteranos por Trump.

Waltz foi membros das comissões dos Serviços Armados, Inteligência e Relações Exteriores da Câmara dos Representantes (câmara baixa do parlamento dos EUA) e tem experiência como consultor dos ex-secretários de Defesa Donald Rumsfeld e Robert Gates.

Horas antes, Trump tinha anunciado a nomeação de Lee Zeldin, um dos seus amigos mais próximos e antigo representante do estado de Nova Iorque, para dirigir a Agência de Proteção Ambiental.

“Vai garantir que são tomadas decisões de desregulação rápidas e justas que impulsionarão a força das empresas americanas, mantendo ao mesmo tempo os mais elevados padrões ambientais”, justificou.

Trump indicou igualmente que vai nomear o conselheiro de longa data Stephen Miller, figura da linha dura sobre imigração, para diretor-adjunto de política interna na futura administração.

O republicano tinha já anunciado que vai nomear como “czar das fronteiras” Tom Homan, antigo responsável pela imigração no primeiro mandato (2017-2021).

Além de supervisionar as fronteiras sul e norte e “a segurança marítima e aérea”, Trump disse que Homan “será responsável por todas as deportações de estrangeiros ilegais de volta para o país de origem”.

O presidente eleito, de 78 anos, prometeu lançar, no primeiro dia do segundo mandato, a maior operação de deportação de migrantes ilegais da história dos Estados Unidos.

Homan foi o segundo nome anunciado para a futura administração, depois de Susie Wiles, a arquiteta da campanha vitoriosa do republicano, para chefe do gabinete presidencial.

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