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Trump quer cortar 1.200 empregos na CIA e NSA através da redução de contratações

O plano não está ligado ao controverso Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk e envolve principalmente a redução de contratações que cobririam as perdas de centenas de oficiais de inteligência que optem pela reforma antecipada nos próximos anos. avança o jornal The Washington Post.
3 Maio 2025, 12h25

O Governo liderado por Donald Trump planeia reduzir o número de serviços de informação dos EUA e ter menos cerca de 1.200 funcionários, cortando sobretudo nas novas contratações, noticiou sexta-feira o jornal The Washington Post.

As fontes anónimas ligadas ao processo citadas pelo jornal referem que o Governo republicano já informou os congressistas sobre o plano, que seria implementado ao longo dos anos e passa pela redução de funcionários da CIA (Agência Central de Informações) e da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês).

O plano, que não está ligado ao controverso Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado pelo magnata da tecnologia Elon Musk, envolve principalmente a redução de contratações que cobririam as perdas de centenas de oficiais de inteligência que optem pela reforma antecipada nos próximos anos.

O projeto foi noticiado pela primeira vez pelo The Washington Post depois de a diretora de inteligência nacional, Tulsi Gabbard, e o diretor da CIA, John Radcliffe, terem pedido a eliminação das demissões.

A pedido do próprio Trump, eliminaram também os programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) das suas agências e despediram funcionários.

Como resultado, 19 funcionários da CIA e do Gabinete da Direção de Inteligência Nacional processaram o governo, e uma ordem temporária de um juiz federal congelou estas demissões.

Estas reduções de pessoal ocorrem numa altura em que a própria CIA procura reforçar a vigilância à China ou alocar mais recursos contra o tráfico de fentanil.

A agência chefiada por Gabbard, que coordena mais de uma dúzia de agências, avisou recentemente que as agências de informação estrangeiras — especialmente da China — estão a tentar recrutar antigos funcionários do governo federal dos EUA.

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