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Trump vê “Paris a arder e China em queda” e volta a criticar Reserva Federal

Esta não é a primeira vez que Donald Trump critica a política do banco central norte-americano. Última reunião do ano arranca amanhã e analistas esperam a quarta subida das taxas de juro deste ano.
  • AFP Photo/Brendan Smialowski
17 Dezembro 2018, 16h52

A um dia do início da última reunião do ano da reserva federal norte-americana, o presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a criticar a possibilidade do organismo liderado por Jerome Powell avançar com uma nova subida das taxas de juro.

“É incrível que com um dólar muito forte e sem inflação, o mundo exterior a explodir à nossa volta, Paris a arder e a China em queda, a Fed está sequer a considerar outro aumento das taxas de juro”, escreveu, esta segunda-feira, Donald Trump no Twitter.

Esta não é a primeira vez que Donald Trump critica a política do banco central norte-americano. Em outubro, em entrevista à cadeia televisiva Fox, o líder norte-americano considerdou a ação do banco central a sua “maior ameaça”, defendendo que as taxas de juro estão a subir muito depressa.

A generalidade dos analistas acredita que a Fed irá proceder à quarta subida da taxas de juro este ano, na reunião que terá lugar esta terça e quarta-feira, depois de ter mantido inalteradas as taxas de juro no encontro de novembro, entre os 2% e os 2,25%, valores que permanecem sem alterações há três meses.

“A próxima reunião do Comité Federal de Mercado Aberto (FOMC) vai ser importante, dadas as diferenças significativas entre as expectativas dos mercados e a própria visão da Reserva Federal sobre a economia dos EUA. Se a Fed decidir surpreender os investidores, comprometendo-se com o avanço da sua política de aperto monetário, isso pode resultar em maior volatilidade e numa curva de rendimentos (yield) mais acentuada nos EUA”, disse Franck Dixmier, global head of fixed income da Allianz Global Investors (Allianz GI).

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