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Trump volta à melhor forma com crise racial a somar-se à de saúde

No limite, os confrontos por causa da morte de George Floyd vão fazer com que o presidente consiga provar aos norte-americanos que, como a resposta à pandemia, tudo não é mais que um ‘complot’ dos democratas
6 Junho 2020, 21h00

Ao contrário do que seria de supor numa sociedade dita normal, os recentes acontecimentos em torno da morte de George Floyd às mãos (ou ao joelho) da polícia – que colocaram o país em verdadeira ebulição – podem ser a chave do regresso do favoritismo de Donald Trump enquanto candidato à presidência dos Estados Unidos. Uma parte importante dos analistas políticos da situação norte-americana não parece ter dúvidas que Trump se movimenta muito mais à vontade e de forma definitivamente mais assertiva em cenário de confrontação direta e se possível violenta.

Trump deu, de facto, mostras ao longo destes quase quatro anos que leva como presidente dos Estados Unidos que são os cenários de conflito aqueles que mais lhe permitem preencher não só as notícias da comunicação social caseira, mas principalmente o imaginário comum de uma parte não negligenciável dos seus apoiantes. A questão da Coreia do Norte é exemplar neste contexto: Trump desempenha como ninguém o papel de polícia mau, mas aparenta ter pouca paciência para perder tempo com o papel de polícia bom – que o tem levado a desinteressar-se de dossiers que, num momento imediatamente anterior, lhe ocupavam o espírito.

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