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‘Truque’ contabilístico reduz prejuízos do SIRESP em 80%

Amortizações são feitas até 2027, embora vida útil da empresa que gere rede de emergência do Estado deva terminar este ano. Auditor coloca reserva.
28 Maio 2021, 10h14

Uma nova polémica envolve a empresa que gere o SIRESP, a rede de comunicações de emergência do Estado português. A sociedade SIRESP S.A. registou um prejuízo de dois milhões de euros em 2020, mas este valor teria sido cerca de cinco vezes superior se as amortizações de alguns equipamentos não fossem feitas até 2027, apesar de estar previsto que a empresa – que nasceu em 2006 como parceria público privada (PPP) – deixe de ter atividade no final de junho, para ser substituída por uma nova entidade pública criada para gerir toda a rede SIRESP.

A questão das amortizações foi assinalada nas contas de 2020 pelo auditor da SIRESP S.A., a Deloitte, que colocou uma reserva a este respeito. “Não nos é possível concluir quanto ao valor de realização daqueles ativos fixos tangíveis e eventuais perdas por imparidade que devessem ser reconhecidas”, referiu a Deloitte.

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