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Turbinas eólicas podem ser a nova ‘porta de entrada’ da China na Europa

A Europa está a recorrer à China para o fornecimento de turbinas eólicas apesar da tensão existente com a União Europeia relativamente a possíveis apoios que distorcem o mercado. Empresas chinesas do sector estão também a investir na Europa através da abertura de fábricas.
19 Julho 2024, 10h58

As turbinas eólicas podem ser uma nova ‘porta de entrada’ da China no mercado europeu, apesar da tensão existente entre o país e a União Europeia, ligada à atribuição de subsídios que distorcem o mercado, refere a “Reuters“.

A agência noticiosa sublinha os investimentos feitos por empresas chinesas como a Goldwind, Mingyang Smart Energy e Windey, que no seu conjunto representam menos de 1% da capacidade eólica europeia, mas em 2023 somaram uma capacidade de 1,2 gigawatts (GW), baseando-se em dados da WindEurope, um tipo de capacidade que no passado a China levou uma década a atingir.

A “Reuters” acrescenta que este ano as encomendas europeias de turbinas feitas na China já atinge os 546 megawatts (MW). Um desses projetos é o Luxcara, localizado na Alemanha, que recorre à empresa chinesa Mingyang para turbinas eólicas que têm uma capacidade de 296 MW.

A publicação sublinha que a China tem uma capacidade de produção de cerca de 82 GW, baseando-se nos dados do Conselho Global de Energia Eólica, um valor superior aquele que o mercado chinês absorveu no ano passado e quase quatro vezes a capacidade europeia.

As empresas chinesas têm feito também investimento em fábricas na Europa. A Vensys, que pertence à Goldwind, tem uma fábrica em Espanha, e o mesmo acontece com o Zhenshi Holding Group que adquiriu uma nova fábrica no país. A Sany deve seguir o mesmo caminho tendo em conta que admite adquirir instalações em terras espanholas.

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