As turbinas eólicas podem ser uma nova ‘porta de entrada’ da China no mercado europeu, apesar da tensão existente entre o país e a União Europeia, ligada à atribuição de subsídios que distorcem o mercado, refere a “Reuters“.
A agência noticiosa sublinha os investimentos feitos por empresas chinesas como a Goldwind, Mingyang Smart Energy e Windey, que no seu conjunto representam menos de 1% da capacidade eólica europeia, mas em 2023 somaram uma capacidade de 1,2 gigawatts (GW), baseando-se em dados da WindEurope, um tipo de capacidade que no passado a China levou uma década a atingir.
A “Reuters” acrescenta que este ano as encomendas europeias de turbinas feitas na China já atinge os 546 megawatts (MW). Um desses projetos é o Luxcara, localizado na Alemanha, que recorre à empresa chinesa Mingyang para turbinas eólicas que têm uma capacidade de 296 MW.
A publicação sublinha que a China tem uma capacidade de produção de cerca de 82 GW, baseando-se nos dados do Conselho Global de Energia Eólica, um valor superior aquele que o mercado chinês absorveu no ano passado e quase quatro vezes a capacidade europeia.
As empresas chinesas têm feito também investimento em fábricas na Europa. A Vensys, que pertence à Goldwind, tem uma fábrica em Espanha, e o mesmo acontece com o Zhenshi Holding Group que adquiriu uma nova fábrica no país. A Sany deve seguir o mesmo caminho tendo em conta que admite adquirir instalações em terras espanholas.
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